Muito, muito, muito. Eu me lembro de uma frase do meu pai, conversando pela primeira vez com o meu avô (Euclides Fagundes), a gente tinha ido mostrar o Canto Alegretense para o vô, né? Terminou aquilo ali, e o pai disse assim: "Essa música vai imortalizar a nossa cidade e a nossa família". E todo mundo achou exagerado aquilo. Eu achei também, mas hoje, eu não acho mais. O tio Nico foi muito feliz quando disse que ele tinha uma dívida de amor e de gratidão pelo Alegrete. E eu tenho também.

Respira emoção quando está no Alegrete, né? Mexe muito comigo. E agora, em que vivemos esse momento muito especial da final do BBB 24, como foi, para ti, na tua cidade, participar dessa comoção?
Olha, eu acho que vai ser uma coisa marcante para sempre, porque eu me enxerguei na história do Matteus, eu vi o Alegrete se projetar nacionalmente. O Canto Alegretense nunca foi tão gauchesco e tão brasileiro, né? Ele nasceu pra ser, foi sendo conduzido, a gente se emocionava quando a Alcione vinha pra cá cantar o Canto Alegretense. Quando eu pude cantar no Planeta Atlântida com a Luísa Sonza também, e ela cantando aquele Canto Alegretense com garra, isso é incrível dessa música.

Acha que isso acontece por quê? Por que o Canto Alegretense mexe tanto com as pessoas?
Eu acho que mexe com o orgulho do seu lugar. E é isso: um misto de orgulho, saudade, agradecimento, tem um monte de coisa junto.

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