
Após altas de 15,5% (recorde) e de 9,63% nos últimos dois anos, os planos de saúde individuais e familiares não devem trazer alívio em 2024. As projeções já começaram. O banco Citi está prevendo, preliminarmente, um reajuste de 8,7% a partir de maio, mais do que o dobro da inflação prevista para o ano.
O mercado financeiro fica de olho na rentabilidade das operadoras de saúde, pois investe em muitas delas, assim como em outras empresas do setor. O principal desafio tem sido a chamada inflação da saúde, que contempla os custos específicos da área e que têm subido acima da média geral de preços ao consumidor, com um salto no auge da pandemia.
Em paralelo, tem o impacto desta despesa no orçamento familiar. Os planos individuais e familiares têm o teto do reajuste anual determinado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O percentual, porém, serve de parâmetro para os planos coletivos e empresariais, que têm negociação livre. Além destes aumentos, outras elevações podem ser aplicadas, como, por exemplo, a mudança de faixa etária do consumidor.
Uma alternativa para driblar a alta de preços é a portabilidade, ou seja, levar o contrato para outra operadora, indicou a gerente de Produtos da Agência Nacional de Saúde (ANS), Daniele Rodrigues Campos, ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha:
A troca do planos de saúde pela portabilidade tem sido usada como poderia"> Coluna Giane Guerra ([email protected])
Com Vitor Netto ([email protected] e Guilherme Gonçalves ([email protected])
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