As empresas poderiam se manter unidas – nesse período, o Brasil ou a contar com fabricantes que não existiam antes –, mas a Nestlé teria de se desfazer de algumas marcas. Detalhe: tanto a lista dos produtos quanto o prazo de adequação permaneceram em sigilo. É por isso que existe tanta confusão em torno da informação. Mas o fato é que, a menos que o novo comprador não se interesse por alguma dessas linhas, todas devem seguir em produção, com outro logotipo na embalagem.
Parte do "pânico" sobre a decisão tem motivo: no início dos anos 2000, em um dos primeiros grandes negócios envolvendo gigantes multinacionais no Brasil, a Colgate comprou a fabricante do creme dental até então mais popular no Brasil, a Kolynos. Para evitar concentração, o Cade proibiu a compradora de continuar usando a marca.