Sinal que de fato era um eficiente cumpridor de tarefas, havia sido elogiado pelo chefe na véspera, justo durante o lançamento do Plano Safra 2021-2022: 

— Prezado Ricardo Salles, você faz parte dessa história. O casamento da Agricultura com o Meio Ambiente foi um casamento quase perfeito — disse o presidente, durante cerimônia de lançamento do Plano Safra 2021-2022.

Como ficou claro nesta quarta-feira (23), foi a agem final de mão na cabeça. Inspirado no presidente, Salles desmontou o Fundo Amazônia, que reunia recursos da Noruega e da Alemanha que ajudavam na preservação da maior floresta tropical do mundo. Como foi o executor, se houver interesse de Bolsonaro, pode ser responsabilizado para que as relações com os financiadores sejam reconstruídas. 

O Brasil terá novas oportunidades de receber recursos com essa finalidade com iniciativas lideradas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e pela Europa com seu "Green New Deal", ou retomada econômica baseado na descarbonização da economia.  Especialistas duvidam de alguma melhora no Ministério do Meio Ambiente sob Bolsonaro, mas neste caso, é possível ao menos ambicionar uma despiora.    


Leia mais na coluna de Marta Sfredo 


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