Caso a Justiça acolha a tese do Ministério Público sem um período de transição, fica a dúvida: o que sacrificar para pagar os aposentados? Ou alguém consideraria razoável atrasar o pagamento dos inativos? Só se for alguém com sensibilidade zero.
A coluna se solidariza com a população de Caxias do Sul, majoritariamente correta e trabalhadora, que não merece ar vergonha com as patacoadas do deputado Maurício Macron (Podemos). Talvez em busca de cliques, o deputado fez comentário grosseiro, xenófobo e ignorante para desqualificar o povo da Bahia.
O moço levou uma chinelada do ex-ministro Joaquim Barbosa: “Instrua-se, eduque-se, retenha essa baba ofídico-peçonhenta que emana da tua boca, seiva da violência que grassa em nosso país. Conheça direito a Bahia, o seu peso histórico, a sua estupenda arte, as suas magníficas igrejas...”.
A artística do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) é uma licença poética que não encontra conexão com a realidade. Seu material de divulgação do mandato vem assinado como “Juiz Moro senador”.
Moro foi juiz. Não é mais. Trocou a toga pela política quando decidiu ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, em 2018.
Em todo começo de legislatura é assim: os deputados, principalmente os novatos, propõem a criação de uma frente parlamentar para defender os interesses do setor que representam. Os colegas aderem, até para não ficar mal na foto, mas os resultados, em geral, são pífios, a despeito das boas intenções do autor.