• 3 medalhas no judô
  • 3 medalhas na ginástica artística
  • 2 medalhas no atletismo
  • 2 medalhas no boxe
  • 2 medalhas no skate
  • 2 medalhas na canoagem
  • 1 medalha tiro com arco
  • 1 medalha no vôlei
  • 1 medalha no vôlei de praia
  • 1 medalha natação águas abertas
  • 1 medalha no surfe
  • 1 medalha na vela
  • É sempre complexo fazer previsão nos Jogos — nós atletas sabemos mais do que ninguém que tudo pode acontecer em uma Olimpíada. Acaba sendo até um pouco injusto fazer qualquer tipo de previsão, mas, ao mesmo tempo, é divertido. Não me arrisco dizer a cor de todas as medalhas, mas acredito que o Brasil trará no mínimo quatro ouros.

    No atletismo, que é onde tenho mais propriedade para falar, creio que ganharemos duas vezes, embora tenhamos chance em quatro provas diferentes.

    Nos 400 metros com barreira masculino e 20km marcha atlética masculina, penso que o Brasil tem mais garantias de pódio com Alison dos Santos e Caio Bonfim, respectivamente, enquanto no revezamento 4x400m masculino e revezamento misto de marcha atlética o Brasil pode surpreender e beliscar um pódio.

    Na marcha atlética masculina, Caio Bonfim é um dos nomes esperados para trazer uma medalha para o Brasil. Na minha humilde opinião, Caio é o melhor atleta de atletismo há pelo menos 10 anos e infelizmente não é um nome tão conhecido para o grande público. Ele tem dois bronzes em campeonatos mundiais e duas pratas e dois bronzes em Jogos Pan-Americanos.

    Destaques em Paris

    Para mim, o grande destaque masculino dessa Olimpíada (e eu sou suspeito para falar) será o Alison dos Santos — o Piu, atleta de 400 metros com barreiras que vai participar de sua segunda Olimpíada e ficou com o bronze em Tóquio 2020.

    Atualmente, após três anos gloriosos — nos quais ele se sagrou campeão mundial e campeão da Diamond League invicto, mesmo com o ano de 2023 afetado com uma lesão séria no joelho —, Piu tem o plano e totais condições de se tornar campeão olímpico pela primeira vez, o que seria a cereja do bolo de uma carreira já lendária.

    E já que estamos falando em lendas, a final dos 400 metros com barreiras masculino esse ano é, sem dúvida, o evento mais aguardado do atletismo na Olimpíada de Paris. Superando inclusive a prova mais tradicional: a final dos 100 metros rasos.

    Todos os olhos estarão voltados para a pista no dia 9 de agosto, às 16h45min (horário de Brasília), enquanto Alison dos Santos, Karsten Warholm e Rai Benjamin farão possivelmente (e novamente) a prova mais rápida de todos os tempos. Para contextualizar, os três atletas têm justamente os três tempos mais rápidos da história da prova.

    No feminino, são muitos nomes que podemos destacar, mas no individual vou destacar nossa gaúcha Mayra Aguiar. Se a gaúcha ganhar uma medalha em Paris, será a primeira mulher da história do Brasil a ganhar quatro prêmios olímpicos, um feito que pertence a um seleto grupo de esportistas — que, se pode dizer, fazem parte do olimpo (perdão o trocadilho) dentre os olímpicos.

    Embora ela tenha competido pouco esse ano, sabemos muito bem que Mayra é uma atleta extremamente aguerrida, não à toa, estava atuando como voluntária em ajuda às vítimas da enchente que assolou Porto Alegre em maio.

    Se tratando de esportes coletivos, a equipe feminina de vôlei tem grandes chances de trazer uma medalha de ouro, ainda mais por estarem em excelente forma esse ano, tendo ado a fase de grupo da Liga das Nações invictas. Ainda há toda aquela tradição brasileira neste esporte, não à toa a seleção foi prata em Tóquio e este ano esperam chegar novamente ao lugar mais alto do pódio.

    Surpresas

    Em toda Olimpíada surge algum atleta que acaba subindo no pódio e que não estava nas previsões iniciais — as gratas surpresas, como Piu e Daniel Cargnin em Tóquio 2020.

    A verdade é que são muitos que podem surpreender em Paris, mas esse ano torço muito para que Hugo Calderano do tênis de mesa ganhe uma medalha. Calderano figura entre os 10 melhores do mundo há anos e é geralmente o único atleta não-asiático em finais de campeonatos mundiais ou etapas do circuito.

    Inclusive, o atleta ficou em quinto lugar nos Jogos de Tóquio 2020 e há anos “bate na trave” para subir no pódio em uma grande competição. Embora tenha ficado em terceiro na Copa do Mundo de tênis de mesa em 2021, ainda falta uma medalha olímpica para coroar a brilhante carreira que ele tem.

    Curiosidades brasileiras em Paris

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