• Escolha um clube ou uma academia que sejam de fácil o. Considere como você vai se deslocar na ida e na volta, além dos horários das aulas. Para essa decisão, deve pesar também a qualidade do serviço oferecido. 
  • O que é preciso levar? Você vai trocar de roupa no vestiário ou em casa? Pense na variação de temperatura ao longo do ano e se você não vai ficar muito exposto, ao chegar e sair, em dias de frio e chuva.
  • Atividades na água, como hidroginástica e natação, geralmente demandam mais esforço dos praticantes no inverno, deixando-os mais propensos a desistir. 
  • Você se sente mais disposto no período da manhã ou da tarde? Se você não gosta de acordar cedo, procure encaixar a nova atividade em outro turno. 
  • Converse antes com o professor ou a professora que ministra a aula na qual você está interessado. 
  • Depois de começar

    Largada com ótimos resultados

    Anselmo Cunha / Agencia RBS
    Sandra Guimarães, aluna, e Clarissa Printes, educadora física, na PUCRS

    Sempre muito sedentária, Sandra Guimarães, 69 anos, decidiu começar a praticar exercícios depois da intensa experiência de restrições da pandemia. Estava com o diabetes descompensado, precisava reduzir a glicose. Chegou a um dos programas direcionados a idosos promovidos pela PUCRS. Começou com caminhadas ao ar livre. Em duplas trocadas constantemente, o exercício incentivava também a socialização, o que a professora aposentada apreciou muito.

    — Essa interação com as pessoas foi bem importante — lembra Sandra.

    Três vezes por semana, ela tem aulas variadas no Parque Esportivo da universidade: caminhada nórdica (com auxílio de um bastão), musculação, pilates, ginástica chinesa. Em consulta recente com a médica endocrinologista, Sandra recordou os tempos de sala de aula: ganhou uma "estrelinha" pelos resultados dos exames de sangue, todos satisfatórios. O cardiologista, visitado na sequência, também ficou contente e já considera reduzir as medicações para a pressão e o colesterol.

    — Me sinto melhor. O ânimo é diferente. Moro em um prédio sem elevador, no terceiro andar. As escadas eram uma tortura diária, agora já subo sem sofrimento. À esquina, eu ia de carro, e agora vou até o Centro a pé. Levo uns 25 minutos — conta Sandra, moradora do bairro Floresta. — É aquela alegria de conseguir vencer dificuldades — acrescenta. 

    Clarissa Printes, da PUCRS, ressalta que a consciência sobre a importância do hábito é desenvolvida com a prática. 

    — A pessoa começa a entender que isso tem um impacto importante na independência dela. O exercício repercute na saúde física, na saúde mental, na funcionalidade, no aspecto relacional. Quando falamos no público de mais de 60 anos, temos que pensar no bio, no psico e no social. Atividade tem repercussão física, mas também atende a questões orgânicas, prevenindo fatores de risco, atuando sobre doenças crônicas como medida não farmacológica, e às vezes substituindo remédios. Tem efeito no humor, no psicológico, na autoestima — enumera Clarissa.


    GZH faz parte do The Trust Project
    Saiba Mais

    RBS BRAND STUDIO