Em relação ao total da população que aguarda pela segunda dose, a SES diz que 8,6 mil do imunizante são para concluir esquema vacinal de idosos que receberam doses de remessa distribuída em 20 de março. Também há necessidade de 223,4 mil doses para a D2 dos vacinados com a remessa distribuída em 26 de março e, em 30 de abril, venceu o intervalo de 28 dias de mais 200,8 mil doses distribuídas em 2 de abril.
A SES informa que ainda será definido, provavelmente nesta sexta-feira, como será a distribuição do novo lote entre os municípios gaúchos, conforme reunião de comitê que trata do assunto — que não tem, até o momento da publicação desta reportagem, um horário certo. Por enquanto, também não há informações sobre a chegada de outros lotes do imunizante do Butantan.
O intervalo entre doses superior ao recomendado pelo fabricante da CoronaVac ainda não tem seus efeitos conhecidos, apontam especialistas. Em bula, o Instituto Butantan, que fabrica essa vacina contra a covid-19 no Brasil, recomenda de duas a quatro semanas entre a dose 1 (D1) e a dose 2 (D2), porém, a escassez do imunizante tem aumentado essa lacuna.
Uma nova orientação do Ministério da Saúde fez com que SES cancelasse a distribuição da remessa de vacinas Oxford/AstraZeneca prevista para esta sexta-feira e, conforme determinação, o lote inteiro que chegou na quinta-feira (6) será reservado para a segunda dose daqueles que já receberam o imunizante anteriormente.
Porto Alegre, por exemplo, terá também 35.837 doses da vacina Pfizer. Como estão sendo aplicados estes dois tipos de vacinas, Pfizer e Oxford/AstraZeneca, foi ampliada a faixa etária de vacinação das pessoas com comorbidades, para 40 anos ou mais.
