Um dos professores de Iberê Camargo, De Chirico foi tema de exposição na FIC Fundação Iberê Camargo / Divulgação
O mestre da chamada arte metafísica, Giorgio de Chirico (1888 – 1978), nunca havia sido visto no Brasil com a extensão e a profundidade proporcionadas pela mostra De Chirico: O Sentimento da Arquitetura – Obras da Fondazione Giorgio e Isa de Chirico, curada por Maddalena d'Alfonso. Foram reunidas 45 pinturas e 11 esculturas produzidas entre os anos 1950 e 1970, além de 66 litografias de 1930 – apresentadas juntas pela primeira vez.
Referência da arte contemporânea brasileira, o carioca Waltercio Caldas, 65 anos, ganhou uma ampla retrospectiva na FIC: foram 87 trabalhos, entre objetos, instalações e desenhos. Com curadoria de Gabriel Pérez-Barreiro e Ursula Davila-Villa, O Ar Mais Próximo e Outras Matérias exibiu quatro décadas de produção de um criador que instiga o espectador a questionar os mistérios da obra. Foi uma experiência única para ver o diálogo entre o trabalho de Caldas, que responde à arquitetura dos ambientes, com o prédio desenhado por Siza.
Um dos mais relevantes artistas da atualidade, o sul-africano William Kentridge veio a Porto Alegre e, apesar de ainda pouco conhecido pelo público, atraiu uma multidão para a FIC, com desenhos, gravuras, pinturas, esculturas, vídeo e instalação. Curadoria de Lilian Tone.
A maior mostra apresentada pela FIC, ocupando todos os seus andares, celebrou o centenário do artista gaúcho propondo diálogos de suas obras com as de artistas contemporâneos, como Angelo Venosa, Artur Lescher, Carlos Fajardo, Fabio Miguez, Karin Lambrecht, Gil Vicente, Regina Silveira e Rodrigo Andrade. Curadoria de Agnaldo Farias, Icleia Cattani e Jacques Leenhardt.
A exposição curada por Felipe Scovino e Pieter Tjabbes deu uma boa amostra da produção do mestre da arte cinética no Brasil reunindo cerca de 80 obras, entre elas os históricos Aparelhos Cinecromáticos e Objetos Cinéticos.