DOUGLAS TOLAINE, DIRETOR DA PERKINS&WIL
Segundo ele, proprietários e hóspedes do empreendimento irão vivenciar a fusão entre o ado e o futuro, visto que o hub de arquitetura desde o início tinha como missão respeitar as raízes do local, dos autores e criadores, resgatando um marco da região da Serra Gaúcha. Todos estes fatores levaram o projeto do Kempinski Laje de Pedra a ser reconhecido mais uma vez. Desta vez, ele conquista o Grand Prix de arquitetura de Paris como o melhor projeto hoteleiro do mundo, em 2022.
— O processo de construção foi investigativo e denso, mas muito gratificante, já que no fim conseguimos unir o legado do Laje de Pedra com uma abordagem contemporânea, que conversa com as demandas de excelência da marca Kempinski associada ao luxo, cultura e sustentabilidade — contextualiza.
O projeto arquitetônico assinado pela Perkins&Will, um dos mais expressivos hubs globais de design, arquitetura e paisagem do mundo, teve como um dos propósitos preservar elementos característicos originais do design anterior do hotel Laje de Pedra, como os arcos de concreto das fachadas, conforme indica Tolaine.
Para ele, integrar os elementos de maneira fluida a novas estruturas resultou em um local onde o antigo e o novo coexistem, criando uma atmosfera única e fazendo com que o ado se sinta vivo no presente. Isso torna possível revelar ao Brasil e ao mundo as riquezas e a diversidade da cultura e das tradições gaúchas, que segundo o diretor de design, permite desconstruir estereótipos que ao longo do tempo foram associados ao Rio Grande do Sul e à Serra Gaúcha.
— O Kempinski Laje de Pedra traz consigo um novo conceito de turismo de luxo que é sinônimo de sofisticação, mas também de consciência ambiental. Ele será um marco de inovação na Serra Gaúcha, provando que é possível criar experiências de alto padrão sem negligenciar o futuro do nosso planeta — reforça.
Esse tipo de abordagem vai influenciar positivamente a forma como outros projetos turísticos serão concebidos no Brasil, visto que a Serra Gaúcha e o Vale do Quilombo não são apenas pano de fundo para o empreendimento – eles são parte do DNA do projeto.
De acordo com Tolaine, o empreendimento imobiliário nasce como uma síntese entre memória, arte e propósito, tornando o Kempinski Laje de Pedra não apenas uma segunda residência; mas um novo conceito de viver a cultura, as tradições e natureza do Rio Grande, enquanto inclui luxo e exclusividade à propriedade.
— O imóvel vai redefinir a maneira como as pessoas pensam sobre suas segundas casas. Mais do que um lugar para ar o fim de semana, ele oferece uma experiência de conexão com a natureza, de bem-estar e de vivência em um ambiente que promove a tranquilidade e o conforto, com os mais altos padrões de sustentabilidade — aponta.
Em vez de apenas ocupar um espaço na Serra Gaúcha, o empreendimento se funde a ela, respeitando seu ritmo, sua cultura e sua paisagem. O líder do projeto ainda acrescenta que um dos exemplos mais simbólicos é o spa, que oferece uma experiência sensorial de relaxamento com grandes janelas de vidro voltadas para o Vale do Quilombo — cenário que, segundo ele, foi uma verdadeira fonte de inspiração para todo o projeto.