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– Estar fora da mídia não significa estar fora da música. Sempre tenho a música perto de mim – afirma Licks. – O workshop foi para mim uma solução para atender a pedidos que recebia de entrevista e de aula, de uma maneira que pudesse conversar sobre assuntos com profundidade.

O encontro não tem um roteiro pré-determinado e pode abarcar diferentes temas, desde a evolução da maneira de se fazer e ouvir música ao longo do tempo até bloqueios de aprendizado e aspectos técnicos para a escolha de um instrumento.

– Organizei conteúdos e ofereço aos participantes uma espécie de cardápio, em que eles vão escolher os temas ou especificidades que lhes interessam mais.

Augusto Licks, Humberto Gessinger e Carlos Maltz em show no Gigantinho, em maio de 1989

Mesmo 20 anos após a saída dos Engenheiros do Hawaii, Augusto Licks ainda costuma receber visitas de fãs, que buscam conhecer pessoalmente o ídolo e receber autógrafos em vinis e CDs. Muitos ainda sonham em ver um reencontro do grupo, mas o guitarrista não alimenta expectativas.

– Isso ficou muito lá atrás. O mundo anda – avalia Licks.

Sobre a rompimento do elo com o baixista e vocalista Humberto Gessinger e o baterista Carlos Maltz, faz hoje sua avaliação:

– Tudo tem seu prazo de validade. As coisas da banda não acabaram muito bem. Começou a se criar ali uma aspiração de carreira solo disfarçada. Virou uma forma de poder.

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