Êta Mundo Bom devolve bom humor e leveza às novelas das seis
Marco Nanini: "Sou mais contemplativo, gosto de olhar o céu"
No dia da Consciência Negra, ZH retoma três casos famosos de injúria racial

No Twitter, o autor da novela Walcyr Carrasco respondeu de forma revoltada: "Acusam de racismo pq um dos disfarces de Marco Nanini em Êta Mundo Bom! é de negro. É um absurdo! Na novela, um menino negro é protagonista! Com essa exigência do politicamente correto, o mundo perdeu o humor! E mais tarde, Nanini fará uma gueixa. Entre tantos personagens, vão dizer que é preconceito contra os orientais! Santo Deus!", escreveu. Carrasco usou como exemplo o fato de Grande Otelo ter usado maquiagem para se ar por Julieta, uma personagem branca. Após uma reposta de uma seguidora, que afirmou não haver "racismo inverso", o autor se justificou: "Eu só quis dar um exemplo, não existe racismo reverso. Mas é exagero porque a cena não foi ao ar para ser julgada".

A blackface é uma prática antiga, que começou nos minstrel shows norte-americanos, que maquiavam seus atores de forma exagerada e estereotipada para representar personagens negros – normalmente em situações depreciativas. Durante os movimentos de direitos civis da década de 1960, a ferramenta teatral tornou-se menos comum nos Estados Unidos. Por conta de seu histórico racista e de sua representação por vezes caricata dos traços negros, a prática é muito contestada por movimentos sociais e ativistas dos direitos negros.

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