O contrato deve estar ativo, ou seja, o plano atual não pode estar cancelado.
O beneficiário deve estar em dia com o pagamento das mensalidades.
Deve cumprir o prazo mínimo de permanência no plano:
1ª portabilidade: dois anos no plano de origem ou três anos se tiver cumprido Cobertura Parcial Temporária (T) para uma Doença ou Lesão Preexistente.
2ª portabilidade: se já tiver feito portabilidade para um plano antes, o prazo de permanência exigido é de pelo menos um ano; ou de dois anos caso tenha feito portabilidade para o plano atual com coberturas não previstas no plano anterior.
O plano de destino deve ter preço compatível com o seu plano atual
Dicas na hora de trocar de plano
A educadora financeira e coordenadora do Programa de Extensão Educação Financeira para Todos e para Toda Vida da UFRGS, Wendy Haddad Carraro, dá algumas dicas para avaliar se vale a pena fazer a portabilidade do plano:
Entenda o motivo da portabilidade: compreenda o motivo pelo qual você deseja fazer a portabilidade. Se for principalmente por causa do aumento do custo, é importante considerar se o novo plano oferece benefícios significativos ou uma mensalidade mais baixa.
Compare as coberturas: verifique atentamente as coberturas oferecidas pelo plano atual e o novo plano que deseja adquirir. Veja se realmente haverá benefícios com a troca.
Verifique as carências: examine as carências do novo plano, ou seja, o período que você precisará aguardar antes de poder utilizar determinados serviços após a contratação. Isso é especialmente relevante para pessoas que precisam de atendimento médico regular ou que tenham algum problema de saúde preexistente.
Reputação da operadora: pesquise a reputação da operadora do plano de saúde para garantir que ela seja confiável e tenha um bom histórico de atendimento ao cliente e de cobertura.
Cobertura regional: confira se a cobertura do novo plano atende as necessidades na região em que você reside ou costuma utilizar os serviços de saúde.
Avalie suas necessidades de saúde: considere seu histórico médico, condições de saúde atuais e o que pode ser exigido pela frente. Se você é uma pessoa da terceira idade ou tem condições de saúde que exigem atenção regular, é fundamental garantir que o novo plano cubra esses aspectos de maneira adequada.
Custo-benefício: compare os custos mensais dos planos e avalie se o plano mais básico atende o que você precisa sem desfalcar muito o orçamento. É importante lembrar que um plano com mensalidades mais baixas pode cobrar mais por consultas ou procedimentos específicos, o que pode afetar o custo total a longo prazo.
Consultas particulares: se você está considerando um plano mais barato e arcar com consultas particulares, calcule o custo médio dessas consultas ao longo do ano para ter uma ideia do valor total que gastaria. Compare essa despesa com o custo do plano de saúde e veja qual opção é mais vantajosa financeiramente e de acordo com suas necessidades de saúde. Esteja atento se o gasto envolver internação hospitalar.