As refeições chinesas são verdadeiros banquetes. As mesas fartas simbolizam o fim da escassez de comida – que castigou milhões de chineses no século ado. E não basta ter alimento, ele precisa ser literalmente fresco. É muito comum chegar a restaurantes na China e escolher peixes vivos em aquários que em poucos minutos vão para a a e depois para os pratos.
A abundância é justificada também pela grandiosidade da aquicultura no país: 70% dos pescados de cativeiro no mundo são produzidos na China. Junto aos frutos do mar, um acompanhamento indispensável em todas as refeições: o arroz.
A culinária chinesa é bem diversificada. Vai de iguarias exóticas como carne de gafanhoto, escorpiões, cobra e barbatana de tubarão – que remontam ao período de guerras e fome que assolou o país – a pratos conhecidos no mundo ocidental, como frango xadrez, yakissoba e rolinho primavera. A cozinha fina oriental, que antigamente era privilégio dos imperadores, exibe pratos como o Pato de Pequim – famoso entre chefes de cozinha renomados.
E não por acaso os chineses são esbeltos. Além da alimentação fresca, com muito peixe e verdura, o cardápio na China praticamente não tem açúcar. As sobremesas costumam ser cestas variadas de frutas.