Marta Sfredo: empresa gaúcha é a primeira no Brasil a receber atestado de segurança para tecnologia própria de prova de vida
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A conselheira Paula Azevedo refutou o argumento de que, caso reprovasse o negócio, o Cade seria responsável pela quebra da Oi e prejudicaria o mercado de telecomunicações. 

— Operações privadas, ainda que impactem no domínio público, não podem se sobrepor às atribuições dessa autarquia, que é garantir a concorrência — afirmou.

Já a conselheira Lenisa Prado, que votou pela aprovação, disse que a reprovação da operação pelo Cade poderia resultar na falência da Oi, e isso poderia trazer "consequências desastrosas" para o setor e para a economia brasileira como um todo.

— No caso da não conclusão da operação, os ativos vão sair do mercado, prejudicando competição e consumidores — argumentou.

Nos últimos dias, os conselheiros e as empresas intensificaram as negociações e o acordo final foi firmado na noite de terça-feira (8), véspera do julgamento.

O pacote final avançou em relação à primeira proposta de acordo oferecida pelas empresas à Superintendência-Geral, que previa o aluguel de espectro se houvesse disponibilidade, sem estipular um percentual obrigatório.

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