• Carreiras de diplomata
  • Auditor do Banco Central
  • Analista da Superintendência de Seguros Privados (Susep)
  • Analista ou inspetor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
  • Técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
  • Auditor de Finanças e Controle (AFC) 
  • Professores terão reajuste de 17%

    Já professores de instituições federais de ensino em dedicação exclusiva com doutorado e na posição de titular (topo da carreira) terão aumento de 17% em dois anos, ando dos atuais R$ 22.377 para R$ 26.326.

    Reestruturação de carreiras

    O projeto propõe a criação de dois novos cargos de técnico-istrativo:  analista em Educação, de nível superior, e técnico em Educação, de nível intermediário. As novas funções surgem a partir da transformação de cargos vagos.

    Para o cargo analista em Educação, serão 6.060 vagas e, para técnico em Educação, 4.040. Ambos terão atribuições abrangentes para adequar a alocação às necessidades “mais dinâmicas” das universidades. 

    A proposta autoriza, também, a transformação de cargos, atualmente ocupados por 9.340 analistas e 6.226 técnicos, quando eles ficarem vagos, por aposentadora ou demissão, por exemplo.

    Mérito do servidor

    O texto muda a forma de progressão do servidor, criando para os técnicos das universidades uma aceleração da progressão por capacitação. 

    A partir de 1º de janeiro de 2025, os técnicos deverão ser aprovados em programa de avaliação de desempenho para poder progredir a cada 12 meses de um padrão de vencimento para o seguinte. Com a aceleração, o servidor deverá obter certificação em programa de capacitação compatível com o cargo ocupado, respeitado o período de cinco anos de efetivo exercício e cumprida a carga horária mínima em ações de desenvolvimento.

    O adicional por qualificação será calculado com base no padrão de vencimento recebido pelo servidor, podendo chegar a 75% do vencimento se ele obtiver doutorado, mesmo em área de conhecimento com relação indireta ao cargo.

    Críticas

    Os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Cleitinho (Republicanos-MG) registraram votos contrários à aprovação do projeto. Durante a sessão, a proposta também recebeu críticas de senadores como Oriovisto Guimarães (PSDB-PR), Rogerio Marinho (PL-RN) e Izalci Lucas (PL-DF).

    — Nós teremos um impacto de R$ 17,9 bilhões em 2025, de R$ 26,7 bilhões em 2026 e de R$ 29,1 bilhões em 2027. Quando o próprio governo diz que está com dificuldade de dinheiro para a educação e para a saúde, nós vamos ter um impacto aqui de, aproximadamente, R$ 100 bilhões — estimou Girão.



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