Martínez; Molina, Otamendi, Romero e Tagliafico; Paredes, Rodrigo de Paul e Papu Gómez; Messi, Lautaro Martínez e Di María. Técnico: Lionel Scaloni.
AlOwais; Saude, AlTambakti, AlBulahyi e Yasser; Kanno, AlMalki, AlShehri e Salem; Salman e Feras. Técnico: Hervé Renard.
Slavko Vincic, auxiliado por Tomaz Klancnik e Andraz Kovacic (trio esloveno). VAR: Pol van Boekel (HOL)
Uma das favoritas a ficar com o título, a Argentina ostenta a maior invencibilidade entre as seleções classificadas ao Mundial. São 36 jogos sem perder. No caminho, conquistou a Copa América diante do Brasil, em pleno Maracanã, encerrando assim um jejum de 18 anos sem levantar uma taça. Mesmo que se exalte a renovação promovida pelo técnico Lionel Scaloni, o astro da equipe, como não poderia ser diferente, segue sendo Messi.
O camisa 10, que irá disputar a quinta Copa do Mundo, chegou a ser poupado de alguns treinamentos durante a semana, mas não preocupa. Da base titular nos últimos anos, o meio-campista Giovani Lo Celso, com lesão muscular na perna direita, foi a única baixa. Alexis Mac Allister e Papu Gómez são os mais cotados para a vaga em aberto.
Os sauditas avançaram da fase de grupos apenas uma vez, em 1994. A atual geração não parece capaz de repetir o feito, tanto que há um contraste nas últimas campanhas realizadas. Se por um lado o desempenho nas Eliminatórias Asiáticas foi irretocável, a posterior eliminação na Copa das Nações Árabes evidenciou a irregularidade.
No comando está o técnico francês Hervé Renard, bicampeão da Copa Africana das Nações, por Zâmbia e Costa do Marfim. O ponta-esquerda Salem Al-Dawsari, que atua no Al Hilal, é o destaque da equipe árabe.
Schmeichel; Andersen, Kjaer e Christensen; Kristensen, Hojbjerg, Delaney e Maehle; Olsen e Eriksen; Dolberg. Técnico: Kasper Hjulmand
Dahmen; Drager, Talbi, Bronn e Abdi; Laidouni, Skhiri e Meriah; Slimane, Jebali e Msakni. Técnico: Jalel Kadri
Cesar Ramos, auxiliado por Alberto Morin e Miguel Hernandez. VAR: Fernando Guerrero (quarteto mexicano)
Semifinalista na última Eurocopa, a Dinamarca é forte candidata a ser uma das surpresas do Mundial do Catar. A equipe do técnico Kasper Hjulmand tem como principais características a pressão alta exercida sobre os adversários, além da rápida transição ao ataque.
O grande organizador das jogadas dinamarquesas é o meia Christian Eriksen, do Manchester United. Superado o problema cardíaco que quase o vitimou durante a partida contra a Finlândia, em 2021, o camisa 10 retomou o protagonismo na seleção.
Os tunisianos também tiveram um ciclo conturbado antes da Copa, tanto que trocaram o comando técnico. Com a saída de Mondher Kebaier, quem assumiu foi o auxiliar Jalel Kadri. Mesmo em pouco tempo, ele conseguiu dar uma identidade à equipe, que prioriza o sistema defensivo e aposta nos contra-ataques para superar os rivais.
O destaque é o atacante Wahbi Khazri, que atua no Montpellier, da França. Ele é o segundo maior artilheiro da história da Tunísia, com 24 gols marcados em 71 partidas. Vale ficar de olho também em Selfeddine Jaziri, do Zamalek, do Egito, goleador na Copa das Nações Árabes, com seis gols anotados, mas que não tem presença garantida entre os titulares. O goleiro Ben Said, com lesão muscular, deve perder a estreia.
Ochoa; Sánchez, Montes, Moreno e Gallardo; Herrera, Álvarez e Chávez; Lozano, Vega e Funes Mori. Técnico: Gerardo Martino
Szczesny; Cash, Glik, Bednarek e Bereszynski; Bielik; Zielinski, Goralski, Moder e Szymanski; Lewandowski. Técnico: Czeslaw Michniewicz
Christopher Beath, auxiliado por Anton Shchetinin e Ashley Beecham. VAR: Shaun Evans (quarteto australiano)
A reta final da preparação mexicana trouxe incertezas aos torcedores. Nas Eliminatórias da América do Norte, Central e Caribe, e também na Liga das Nações da Concacaf, a equipe começou a apresentar falhas defensivas, que ainda não foram corrigidas pelo técnico argentino Gerardo Martino.
Raul Jímenez, do Wolverhampton, da Inglaterra, era a esperança de gols dos mexicanos no Mundial. No entanto, o atacante tem convivido com uma série de lesões e não atua desde agosto. Desta forma, Hirving Lozano, ponta do Napoli, terá a missão levar os mexicanos rumo às vitórias.
Depois da saída de Paulo Sousa, os poloneses ainda não se encontraram. O atual comandante é Czeslaw Michniewicz, técnico com vasta experiência no futebol local e com agem pela seleção sub-20. Com essa realidade, as expectativas não são as melhores para o Mundial.
A meta é avançar às oitavas de final, algo que não ocorre desde 1986. Para isso, conta com a liderança de Robert Lewandowski. Acostumado a ser o artilheiro das competições que disputa, o camisa 9 busca o seu primeiro gol em Copas do Mundo.
Lloris; Pavard, Varane, L. Hernández e Mendy; Tchouaméni, Camavinga e Griezmann; Dembelé, Mbappé e Giroud. Técnico: Didier Deschamps
Ryan; Behich, Rowles, Wright e Atkinson; Mooy, Irvine e Hrustic; Leckie, Boyle e Duke. Técnico: Graham Arnold
Victor Gomes (AFS), auxiliado por Zakhele Siwela (AFS) e Souru Phatsoane (LES). VAR: Drew Fischer (CAN)
A atual campeã não terá vida fácil na busca pelo bicampeonato. São sete os desfalques por lesão, sendo quatro deles titulares. O zagueiro Kimpembe e os meio-campistas Kanté e Pogba nem foram convocados por Didier Deschamps. Já Benzema chegou a viajar ao Catar, mas foi cortado por conta de uma lesão na coxa esquerda. O goleiro Maignan, o meio-campista Kamara e o meia-atacante Nkunku também são ausências.
Mesmo com tantas baixas, o elenco francês segue forte. O craque do time é o atacante Mbappé, decisivo na conquista de 2018. Griezmann, peça importante no Mundial ado, ainda corre atrás do melhor futebol na temporada.
Os australianos vivem um momento de renovação. Nomes como Harry Kewell e Tim Cahill ficaram no ado. Sob o comando de Graham Arnold, a inspiração na escola inglesa, com futebol um baseado na força física e na bola aérea, está mantida.
Adjin Hrustic, meia do Hellas Verona, da Itália, é o cérebro da seleção australiana. Foi dele o gol decisivo contra os Emirados Árabes Unidos, que garantiu a agem para a repescagem internacional diante do Peru. Mitchel Duke, centroavante do Fagiano Okayama, do Japão, é outro nome para ficar de olho.