A cliente que supostamente teria sido estuprada por um segurança na casa noturna Beco 203, em São Paulo, negou o crime à Polícia Civil, nesta sexta-feira. O 4º Distrito Policial (DP), que fica no bairro Consolação, arquivou o caso após o depoimento da estudante de 21 anos. A informação é do G1.
Conforme informou o delegado Roberto Pacheco de Toledo, a cliente disse que estava embriagada na festa e que a falsa história de estupro teria se espalhado por "feministas", que acharam o crime havia ocorrido.
Assim como na primeira vez que prestou depoimento à polícia, a jovem afirmou ao delegado que teve contato com o segurança, mas não foi violentada por ele. A única diferença em relação ao primeiro relato é que, no primeiro momento, ela havia dito ter ficado com ele - e, nesta última vez, afirmou não ter certeza se havia ou não beijado o homem.
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No segundo depoimento a jovem apenas confirmou que estava bêbada e que se lembrava de ter saído do banheiro chorando, após perceber que havia perdido a comanda.
- Ela chorou quando descobriu que perdeu a comanda, mas as moças disseram que ela foi violentada pelo segurança - disse Toledo ao G1.
A direção da boate informou que o segurança perdeu o emprego, pois câmeras de segurança o gravaram beijando a estudante. De acordo com a casa, mesmo não tendo ocorrido o estupro, o comportamento dele foi repudiado pelos donos, uma vez que empregados não podem ter envolvimento com clientes durante o trabalho.
Na última terça-feira, o Beco 203 postou uma nota em sua página no Facebook. "O Beco 203 não tem nada a esconder. Sabemos que nunca, em momento algum, faríamos a atrocidade de tentar calar a voz de alguém que tivesse sofrido um crime tão bárbaro quanto um estupro. E essa é a verdadeira história", dizia a publicação.
Posted by Beco 203 - São Paulo on Terça, 5 de maio de 2015
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