Conforme relato da mãe das adolescentes, a filha mais velha já havia desconfiado do homem, que estava próximo aos banheiros. Na terceira vez que foi ao local, depois de uma luta, ela viu um vulto e acabou flagrando o suspeito em um dos boxes, em cima de um vaso sanitário.

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– A mais velha foi se trocar para lutar, e, depois da luta, quando foi trocar de roupa de novo, viu um vulto. A mais nova vinha logo atrás. Aí, a mais velha espiou por baixo da porta e viu que ele estava acocorado em cima do vaso. Então, a mais nova foi me chamar. Quando cheguei, ele estava tentando fugir. Aí, comecei a bater nele. Ele fugiu e só parou na portaria, quando o porteiro o segurou até a chegada da Brigada Militar – explica.

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A mãe conta que a filha de 12 anos está muito transtornada. Ela diz que já procurou um advogado para acompanhar as investigações, que devem ficar a cargo da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

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– A minha mais nova está traumatizada. Tive de levar e buscar na escola hoje. Vou ter que procurar uma psicóloga, porque ela não quer mais sair de casa. Essa noite, ou chorando e tendo pesadelos. Está desesperada. Não gosto nem de pensar no que poderia ter acontecido – afirma.

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A direção do Clube Dores disse que apenas cedeu o ginásio à prefeitura. Por meio da assessoria de imprensa, a prefeitura disse que apenas viabilizou o ginásio para a Liga Nacional de Taekwondo, organizadora do evento, já que o Centro Desportivo Municipal (CDM) estava ocupado. Segundo o Executivo, a segurança do evento era responsabilidade dos organizadores.

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O responsável pela organização do evento em Santa Maria, Éder Verone, diz que a segurança era feita pelos próprios organizadores, já que o esporte segue uma hierarquia e há respeito entre os competidores, e nunca havia acontecido nenhum ato de violência ou de qualquer outro tipo, nem como o que aconteceu no domingo.

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– Esse foi um fato atípico. Mesmo que houvesse seguranças por todos os lados, poderia ter acontecido. O cara (suspeito) estava bem vestido, não teria como desconfiar. Mas acabou dando tudo certo, quando as meninas gritaram já chegamos para ver o que aconteceu. O homem também foi levado em segurança, conseguimos manter a multidão. Não descartamos que possa ter havido uma falha, mas o nosso esporte é de respeito – defende.

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