E se o Rio Grande fosse um país platino, não um Estado?
E se o Rio Grande fosse um país platino, não um Estado?
  • Por que chamamos a Capital de porto e de "alegre"?

    Por que chamamos a Capital de porto e de "alegre"?
  • Veríamos apenas água que corre onde é o rio. Não teríamos, cada um de nós e todos juntos, a liberdade de percebê-lo e de descrevê-lo em toda a sua plenitude, do nosso jeito. Não haveria visões antagônicas ou complementares que levam a outras e mais outras, infinitas vezes, sobre o Tejo, sobre o Capibaribe, sobre todos os rios.

    Simplesmente, aríamos a ignorar o fio tênue entre os extremos, entre as margens, pelo qual circula o conhecimento gerado pela troca de ideias entre pessoas que debatem e ponderam, que olham pela janela e refletem. Que não se deixam levar pela onda, enrijecidas.

    Se pensar diferente fosse proibido, não haveria mais esse jorro de ideias que flui como um verdadeiro rio. Ficaria tudo raso. Tudo igual. Tudo monótono e assustador como água escorrendo permanentemente nas trevas. Tudo sem cor, sem poesia e sem vida. Seria o fim.

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