É preciso mapear o território, treinar as equipes e preparar estruturas regionais

No episódio de 2024, vimos o improviso tomar conta. A sociedade civil se mobilizou como pôde, voluntários fizeram o possível (e o impossível) e o poder público respondeu com medidas emergenciais, muitas delas importantes, mas insuficientes.

Do que o Rio Grande do Sul precisa, com urgência, é de um plano robusto, preventivo, que siga parâmetros internacionais. É preciso mapear o território, treinar as equipes, preparar estruturas regionais para receber e cuidar dos animais, sejam domésticos, de produção ou silvestres. Castrações e atendimentos pontuais são ações bem-vindas, mas não substituem a construção de uma política pública séria, contínua e coordenada.

Não podemos mais depender da sorte. Precisamos de estratégia, de preparo e, sobretudo, de compromisso. O CRMV-RS segue à disposição para contribuir com esse processo, com base na experiência adquirida em campo e no conhecimento técnico que possui. A tragédia de 2024 deixou marcas profundas. Que ao menos sirva de lição.

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