Há duas semanas, o Juventude entrava em campo contra a Chapecoense e vencia por 1 a 0. Após esse resultado importante, o técnico Marquinhos Santos teria duas semanas cheias de trabalhos. Período importante para recuperar fisicamente a equipe e buscar uma evolução ne mecânica de jogo. Porém, os dias que antecederam o confronto deste domingo (8), às 16h, contra o Atlético-MG no Estádio Alfredo Jaconi, foram de muitas dificuldades.
O Juventude perdeu seu principal artilheiro. Matheus Peixoto foi negociado com o futebol da Ucrânia. A direção encontrou enormes dificuldades para contratar um substituto, que só chegou na quinta-feira (5). E não param por aí as adversidades. Casos de covid-19, prejudicaram o técnico Marquinhos Santos. Problemas e mais problemas para enfrentar o vice-líder da competição.
— O maior desafio foi conseguir ter 20 atletas para desenvolver treinos na semana. Tivemos que tivemos que pegar jogadores do sub-23 para completar os treinos. Primeiro na torcida que os atletas assem bem na questão da saúde e depois no segundo plano a estratégia para enfrentar o Atlético-MG — comentou Marquinhos Santos.
O adversário vive grande fase no Brasileirão. O time do técnico Cuca tem sete vitórias consecutivas. Além disso, tem a melhor defesa da competição. Além das dificuldades, o Atlético-MG também será um desafio complicado para o Juventude.
— O Atlético-MG é um time equilibrado e qualificado em todos os setores. É uma equipe altamente qualificada e não tem um ponto estratégico que se possa abordar. O Atlético é forte coletivamente, não só individualmente. O Cuca conhece a casa como ninguém. É um treinador vitorioso. É um jogo extremamente difícil. Temos que prevalecer o fator Jaconi e tentar tirar pontos como fizemos contra o Grêmio e Flamengo — avaliou o treinador alviverde.
O Juventude tem uma sequência importante de bons resultados em casa. Depois de estrear com derrota contra o Athletico-PR e na sequência contra o Palmeiras, o time alviverde não perdeu mais no Jaconi. Venceu Sport, Flamengo, Grêmio. Empatou com o Atlético-GO e derrotou a Chapecoense. Em 21 pontos, são 13 ganhos.
—Em casa, é fundamental. Temos que sempre pontuar. Que bom que na nossa casa, estamos conseguindo fazer um caldeirão, como sempre foi. Ficamos felizes de somar pontos em casa. Não tem jogo fácil, vamos pegar o Atlético-MG que é uma pedreira — afirmou o meia Wescley.
