
O Juventude fez uma atuação equilibrada e minimizou os erros contra o líder do Campeonato. Após sair na frente do placar, o verdão ficou muito perto da primeira vitória diante do Grêmio neste domingo (13) em Porto Alegre. A atuação foi boa, mas novamente o resultado não é bom na tabela, pois o time segue na zona de rebaixamento do Gauchão com três pontos. O executivo de futebol do Ju, Marcelo Barbarotti, valorizou a entrega dos jogadores após a partida.
— Uma atuação sanguínea, uma atuação que o Gauchão pede. Tivemos malandragem na hora que precisou, tivemos coragem para jogar. Um time que colocou a bola no chão. Tivemos tudo para ganhar o jogo. Infelizmente mais um jogo sem vitória, isso incomoda muito. Mas a gente gostou do que viu na entrega — comentou o executivo de futebol do clube.
Contra o tricolor, o técnico interino foi Eduardo Barros, auxiliar fixo do clube. Conforme Barbarotti, a direção ainda não fez nenhuma proposta oficial a um treinador. O clube já ouviu cerca de 20 nomes. Em pouco tempo de trabalho, Barros conseguiu dar uma consistência e equilíbrio maior entre os setores do Juventude contra o líder. Questionado se o auxiliar pode ser efetivado no cargo, o dirigente não descartou nenhuma possibilidade.
— É prematuro a gente falar sobre isso. Mas é essa situação está em aberto. Como a gente está analisando o mercado e acho que nos deu um sinal do que a gente esperava, de nos dar paciência de tomar a decisão. Ficou muito claro a organização e competitividade da nossa equipe. As cartas estão na mesa e qualquer possibilidade está sim em aberto — comentou Marcelo Barbarotti, executivo de futebol do Juventude.
CRÍTICAS DA TORCIDA
No último jogo no Estádio Alfredo Jaconi, no empate com Ypiranga em 0 a 0, houve um forte protesto nas arquibancadas e no lado de fora do estádio. Alguns torcedores levaram uma faixa pedindo a saída do executivo de futebol. Barbarotti aceitou com naturalidade os questionamentos da torcida e declarou ter o respaldo da direção para superar esse momento ruim no estadual.
— É natural isso, time de Série A do brasileiro com cinco jogos sem vitória naquela altura do campeonato. Acho que a cobrança, sem violência, é natural. A gente não pode ensinar a torcida no seu comportamento. No resta trabalhar, a gente tem convicção no que está fazendo. Nós temos o respaldo da direção que nos dá uma tranquilidade muito grande. Já ei por outros momentos de dificuldade. Tenho tranquilidade que estamos no caminho certo, fazendo ajustes e daqui a pouco vamos embalar para entrar forte nesta reta final — ponderou o executivo Marcelo Barbarotti.