
Não é só a campanha do Juventude no Campeonato Brasileiro que preocupa. O time está na zona do rebaixamento e não vence há sete rodadas na competição. A dificuldade do time em marcar gols é um fator que ajuda nessa situação ruim. Em 10 partidas, somente oito gols marcados.
— A gente precisa de um ajuste melhor. Precisamos de um abastecimento. Eu considero o Mandaca um terceiro, um segundo de meio-campo. Temos essa formação de três volantes. Então, praticamente, era para aumentar a consistência defensiva também. Mas também dar liberdade para os três de frente. Para ter mais jogadas verticais — comentou o técnico Claudio Tencati, que completou:
— A gente precisa explorar um pouco mais também a ousadia dos nossos atacantes. E eles têm que ser mais ousados, mais incisivos e verticais na direção do gol. É aí que entra a diferença daquilo do momento. A gente prepara a jogada para que você fique no terço final no um contra um ou em uma jogada favorável para definir. Então, a gente precisa abastecer isso.
O atacante Batalla é o artilheiro do Juventude neste Campeonato Brasileiro, com três gols marcados até o momento. Gabriel Taliari é o segundo na lista, com dois tentos, enquanto o volante Mandaca, o atacante Babi e o também atacante Ênio balançaram as redes uma vez cada.
Com apenas oito gols marcados, o Juventude possui um dos ataques menos eficientes deste Campeonato Brasileiro. O Sport é a equipe com o pior desempenho ofensivo até o momento, com apenas cinco tentos. Além do Juventude, Santos e São Paulo também somam oito gols marcados na competição.
Nos últimos cinco jogos, o Juventude marcou somente dois gols. Nessas cinco partidas, quatro foram com derrotas. Nas 10 rodadas disputadas, o Ju não fez gol em cinco confrontos. O baixo aproveitamento ofensivo preocupa.
— Coletivamente, é a aproximação maior dos setores. Até do lado esquerdo, a gente está vendo essa aproximação mais do Alan para uma construção e parcerias e triangulações que a gente, inclusive, teve no segundo tempo ali — analisou o treinador, que finalizou:
— E do lado direito, que está um pouco mais desequilibrado. Preciso equilibrar mais essa ofensividade da direita. Para a gente também ter mais jogadas, tanto de um lado como para o outro. Para, daí, o time ser mais abastecido. Corredor esquerdo, corredor direito. Para que a gente e os nossos atacantes tenham mais poder de definição. Então, não só um ajuste tático, mas também instigar um pouco mais a ousadia individual.
O Juventude enfrenta o Grêmio, no próximo domingo (1º), às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi.