
Após quase um mês sem jogar pelo Juventude, o atacante Ênio voltou a ser relacionado pelo alviverde e entrou em campo no segundo tempo da partida contra o Grêmio, no último domingo, no Estádio Alfredo Jaconi, pela 11ª rodada do Brasileirão. O Verdão perdeu por 2 a 0.
A última partida que Ênio havia atuado foi no dia 10 de maio, quando o Papo perdeu por 5 a 0 para o Fortaleza. Na sequência, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recebeu um novo alerta de suspeita de manipulação em um cartão amarelo sofrido pelo atleta no Estádio Presidente Vargas, no Ceará. O jogador é investigado por suposta manipulação pelo Ministério Público e foi alvo de uma operação de busca e apreensão no dia 20 de maio.
Após a derrota no último jogo, antes da parada para o Mundial de Clubes, o vice de futebol do Juventude, Almir Adami, explicou o retorno do atacante, que nega estar envolvido nos casos citados:
— A questão do Ênio é uma situação que a gente faz avaliação. Quando surge uma situação, a ideia do Juventude é sempre preservar o atleta. Ele estava treinando bem e nós o colocamos como opção para este jogo, até para ser uma alternativa a mais para o Tencati — explicou o vice de futebol Almir Adami.
ABNER NÃO FOI RELACIONADO
Uma ausência foi sentida na partida do Juventude. O zagueiro Abner não foi relacionado para o jogo no Estádio Alfredo Jaconi. O atleta estava prestes a ser vendido ao Botafogo por R$ 14,1 milhões. Contudo, na última quinta-feira, as negociações foram encerradas. O Juventude não obteve do time carioca as garantias financeiras de pagamento do negócio. Segundo Adami, o atleta ficou de fora por não estar com a cabeça 100% na partida.
— O Abner, com a situação que aconteceu durante a semana, ele acabou fazendo menos treinos. E a gente sabe que a cabeça do jogador balança numa situação dessa. Sempre escuta deles mesmo que "é uma proposta da minha vida", é aquela situação toda e isso aí acaba afetando um pouquinho. E era um jogo que a gente não poderia ter ninguém que não estivesse focado 100%. A gente tinha atletas ali que treinaram toda semana na zaga. Nós tínhamos o Adriano e o próprio Wilker, então não teria por que ficar colocando o Abner numa situação dessa — explicou Adami, que completou sobre propostas por atletas do elenco:
— Lógico que agora com esse período de 40, 45 dias, nós vamos avaliar. A ideia é sempre procurar manter os atletas, principalmente aqueles que a gente sabe que são peças fundamentais, aquela espinha. Se tiver alguma situação, alguma proposta onde o Juventude avalie que ela seja interessante e que não seja para um daqueles atletas que são um diferencial, que a gente não consiga repor, a gente vai fazer.