
Uma equipe de três bombeiros e dois cães farejadores vinda do Distrito Federal chegou a Bento Gonçalves por volta do meio-dia desta segunda-feira (6), acompanhada de outros militares. Eles desembarcaram em São Leopoldo no último domingo (5) e seguiram viagem para a Serra.
O reforço de Brasília intensificará a busca por desaparecidos. A estimativa é que o grupo fique 15 dias no Rio Grande do Sul. A primeira missão será no interior de Bento Gonçalves. Participam da ação os sargentos Franklin Amorim e João Batista Oliveira Santos e o sub-tenente Jefferson de Faria Lima, bem como os labradores Baruk e Delta, ambos de quatro anos. Tanto os bombeiros, quanto os cães, são especialistas em salvamento em situações adversas como soterramentos, alagamentos e buscas em área de mata.
— Nosso efetivo já atuou em catástrofes, como o rompimento da barragem de Brumadinho. Também atuamos em salvamentos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Para os cães, essa é a primeira operação fora do Distrito Federal. Mas eles estão completamente capacitados para atuar, visto que receberam treinamento por dois anos — explica o sargento Amorim.
O grupo aguarda no aeródromo de Bento Gonçalves a chegada do helicóptero dos bombeiros do Rio de Janeiro. O local em que a ação será realizada ainda não foi informada. Contudo, o grupo percorrerá áreas mapeadas de difícil o, buscando por vítimas soterradas. Inclusive, essa é a maior dificuldade pontuada pelo sargento Amorim. O planejamento do grupo é seguir de helicóptero até um trecho e, depois, percorrer a área caminhando. A busca seguirá por toda a tarde, encerrando próximo do pôr do sol.