O tráfego na Ponte do Bananal, no Vale do Caí, que estava interrompido desde o início do mês, foi liberado desde a manhã desta quinta-feira (30). A travessia liga o município de Vale Real com o interior de Nova Petrópolis, permitindo o o a localidades como Linha Temerária, Tirol, Nova Caxias e Linha Stille Eck, entre outros. Pela estrutura, também é possível ar localidades do interior de Feliz.
Construída em ferro e madeira, a ponte ficou interditada após a cheia do Rio Caí levar uma das cabeceiras. A recuperação foi executada por equipes das prefeituras de Vale Real e Feliz, com apoio de empresários da região. A iniciativa privada auxiliou com a doação de pedras detonadas para a recuperação do trecho danificado.
A liberação da ponte permite o restabelecimento da ligação entre Caxias do Sul e o interior de Nova Petrópolis, facilitando principalmente o escoamento da produção rural das comunidades do entorno, que estavam com dificuldade de o de desde que a ponte da BR-116 sobre o Rio Caí cedeu e foi interditada. Pela travessia também é possível ar a área urbana de Nova Petrópolis ando pelas localidades de Arroio Paixão e Vila Olinda, já que o km 181 da BR-116, que a por obras desde o ano ado, segue totalmente bloqueado.
O trajeto reduz de forma considerável a distância em relação ao caminho disponível até então, ando por São Francisco de Paula, Canela e Gramado. No entanto, alguns trechos não são pavimentados, por isso a recomendação é de que seja utilizado por veículos leves e com tempo seco.
A Ponte do Bananal também reduz o percurso entre o interior de Nova Petrópolis e Caxias em comparação à ponte metálica, em construção pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A instalação deve ser concluída em cerca de 30 dias e vai ligar a região de Linha Sebastopol, em Caxias, com a localidade de São José do Caí, em Nova Petrópolis.
A ponte provisória tem expectativa de ser utilizada por cerca de oito meses, até a que travessia da BR-116 seja reconstruída. A demolição da ponte danificada e a construção da nova será realizada pela construtora Cidade, que apresentou a melhor proposta entre as quatro concorrentes da contratação emergencial. A empresa também deverá fazer o projeto executivo da nova estrutura, que deverá ter menos pilares para sofrer menor pressão do rio. O custo estimado é de R$ 31 milhões.
