
Os deputados federais de Caxias do Sul, Denise Pessôa (PT) e Maurício Marcon (Podemos), votaram contra o projeto que cria mais 18 cadeiras na Câmara. A maior parte da bancada gaúcha rejeitou a proposta, mas ela foi aprovada com 270 votos favoráveis e 207 pelo arquivamento.
O texto tem o objetivo de ajustar a representatividade à variação da população dos Estados conforme o Censo 2022. Mas, em vez de reduzir cadeiras de Estados que perderam população, os parlamentares escolheram ampliar representantes dos que ganharam moradores.
Uma opção que gera custo de R$ 64 milhões por ano, sem contar as emendas que cada novo integrante vai reivindicar. O Senado ainda precisa analisar a proposta.
Prejuízo com ausências
A saúde voltou à discussão na Câmara nesta quarta-feira (7) após o vídeo do prefeito Adiló Didomenico falando das 1,2 mil pessoas que faltaram a consultas em abril gerar controvérsia.
Presidente da Comissão de Saúde, o vereador Rafael Bueno (PDT), defendeu a manifestação do prefeito e classificou como "calote no SUS" o prejuízo causado pela ausência em consultas e exames. Ele também apontou a necessidade de aplicativos para intermediar os atendimentos.
Em reunião com o secretariado e vereadores da base na última segunda-feira (5), Adiló pediu ajuda na busca de recursos federais. A istração tenta agendar uma reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.