OPINIÃO: o efeito pedagógico do indiciamento de eleitora por compartilhar fake news
— O vídeo dela não corresponde com a realidade. Ela é a primeira de outras que estão sendo submetidas à PF. Não fazemos isso por perseguição, mas porque temos necessidade de demonstrar a transparência das urnas e a lisura dos servidores e da Justiça Eleitoral, que dedicam parte da sua vida para que todos tenham segurança — afirmou o presidente do TRE-RS, desembargador Jorge Luis Dallagnol, em entrevista coletiva nesta sexta.
Apenas o caso da educadora física é de uma pessoa no Rio Grande do Sul. Os outros dois casos devem ser reados, assim que as pessoas forem identificadas, às unidades federativas responsáveis. A assessoria do órgão não divulgou quais são os Estados onde foram registrados os outros dois casos.
No dia 10 de outubro, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), desembargador Ricardo Roesler, requisitou a abertura de inquérito à Polícia Federal (PF) para investigação de "fake news".
A iniciativa, segundo o magistrado, partiu da preocupação com a disseminação e divulgação de notícias falsas que visam a desestabilizar o processo eleitoral. O magistrado citou que são investigadas notícias falsas sobre alegação de fraude eleitoral, no funcionamento das urnas eletrônicas e na captação de votos, por exemplo.