Escola sem Partido é uma prioridade. Escola tem de ensinar geografia e matemática, não para fazer política. Temos que explicar isso a todos os nossos deputados.

O projeto de criminalização do comunismo, de Eduardo Bolsonaro, é uma pauta da bancada?
O comunismo, se tem um partido político, tem de ser respeitado como partido. Eu defendo essa tese. O partido não alcançou a cláusula de barreira. Não é preciso que a gente criminalize o comunismo. Não tem motivo para criminalizar esse e aquele partido.

O PSL vai lançar candidato à Presidência da Câmara, da Comissão de Constituição e Justiça e outras?
Vou ter uma conversa com o presidente (eleito, Jair Bolsonaro) na terça-feira (20) sobre esse assunto. E, na quarta-feira (21), com a bancada. Vamos ver o que queremos como partido. Se for preciso reivindicar algumas coordenadorias, comissões, mesa ou presidência, a gente vai fazer.

Quais o nomes para liderar o PSL na Câmara?
Tem vários nomes. O Eduardo pode ser. Tem também a Joice (Hasselmann).

Como vai ser a relação do partido com o presidente?
O próprio Bolsonaro não quer se meter nisso, mas a nossa grande alavancagem se deve a ele. Isso é irrefutável. Enquanto eu for presidente do partido, vou ser como o primeiro-ministro da Inglaterra dele. Tenho de consultar a rainha para saber os caminhos que vou trilhar. Quem pensa que a rainha da Inglaterra não faz nada, está enganado. Vou consultar sempre o Bolsonaro, que é um filiado meu. Vou abstrair o cargo dele na Presidência e consultá-lo como membro do PSL.

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