Dentre os possíveis sintomas estão febre, dor, dificuldade para respirar, tosse, diarreia e pneumonia.
David Heymann, da OMS, afirmou que a transmissão é mais fácil do que se pensava, informou a rede de televisão norte-americana CNN. Antes, imaginava-se que era apenas por contato entre saliva e mucosa. Agora, as evidências apontam que o vírus a de forma mais distante, como quando alguém tosse no rosto de outra pessoa. No entanto, ele destacou que não há evidências de que o vírus se espalhe pelo ar, dentro de um cômodo, como é o caso da gripe.
Na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China.
A origem possível é um mercado de peixes e frutos do mar. Um estudo apontou que o hospedeiro inicial pode ser morcegos, mas que há possibilidade de existir outro animal como hospedeiro intermediário.
De animal para pessoa e de pessoa para pessoa. Segundo o governo chinês, o vírus pode se modificar e ser transmitido. Segundo o CDC, pessoas mais velhas e doentes parecem ter maior risco.
Não há tratamento contra o coronavírus em si, apenas contra os sintomas. Pacientes tomam remédio para baixar a febre e podem receber máscara de oxigênio para respirar melhor, por exemplo.
Segundo o Ministério da Saúde, não há caso suspeito no Brasil. No Rio Grande do Sul, um possível caso foi descartado. Não há transmissão fora da China.
Lavar as mãos (sobretudo quem ar por aeroportos), evitar contato dos dedos com mucosas do nariz, olhos e boca. É recomendável usar álcool em gel.
Não. Segundo Alexandre Zavascki, chefe da Infectologia do Hospital Moinhos de Vento e professor da UFRGS, o vírus da gripe não é o coronavírus, e sim o influenza. Portanto, a vacina regular tomada antes do inverno não protege.
Visto de um microscópio, o coronavírus parece uma coroa ou auréola. Em inglês, coroa é "crown".
* AFP