Assembleia aprova projeto que autoriza governo do RS a comprar vacina contra covid-19
A decisão também permite a aquisição de vacinas autorizadas para distribuição comercial por autoridades sanitárias de Estados Unidos, Europa, China ou Japão, mas somente caso a Anvisa não se manifeste sobre a autorização desses imunizantes no país dentro do prazo de 72 horas previsto em lei.
Atualmente, o Brasil conta apenas com os imunizantes produzidos pelo Instituto Butantan (CoronaVac) e pela Fiocruz (Oxford/Astrazeneca). Mas as duas têm somente autorização para uso emergencial no país, o que permite utilização para grupos prioritários. As negociações ainda estão em andamento para aquisição da vacina da Pfizer pelo Ministério da Saúde.
A vacina, já autorizada para uso em outros países, apresentou eficácia global de 95% em toda população dos estudos clínicos. Para pessoas com mais de 65 anos, a eficácia chegou a 94%. A vacina da Pfizer e da BioNTech é baseada no RNA mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra coronavírus. A ideia é que o mRNA sintético dê as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus.
O imunizante da Pfizer está sendo usado em massa na Europa e nos Estados Unidos, após se tornar a primeira vacina aprovada contra a covid-19 no Ocidente, no final de 2020.