Retirar o ferrão da pele o quanto antes é essencial para o tratamento, com sintomas de alergia ou não, segundo Bruna:
— As melhores evidências disponíveis sugerem que a remoção de um ferrão de abelha, o mais rápido possível, pode ser de maior importância. Isso tem o potencial de limitar o tamanho da reação local, teoricamente limitando a dor e facilitando os outros possíveis tratamentos de primeiros socorros que podem ser necessários.
Além disso, a médica sugere que agarrar e puxar o ferrão é melhor do que raspá-lo.
— Isso resulta em uma menor taxa de quebra, com menos chance de liberar mais veneno — complementou.
Conforme relatado pela médica alergista à GZH, a imunoterapia ajuda a resolver as consequências das reações graves a picadas de abelha.
— Esse tratamento também é conhecido popularmente como “vacina da alergia”. Esse tratamento deve ser realizado somente por médico alergista e imunologista, que é o especialista que cuida desse tipo de doença — salientou.
Segundo o Ministério da Saúde, a imunoterapia visa combater o avanço de doenças ativadas pelo próprio sistema imunológico do paciente (como inchaços e inflamações), muitas dessas relacionadas as enfermidades cancerígenas. No caso de sintomas mais agudos proferidos pela picada de abelha, este tratamento auxilia no combate às reações inflamatórias causadas pelo ferrão, que potencializa a alergia.
*Produção: Filipe Pimentel e Nikolas Mondadori