• Atividades relacionadas à promoção de saúde mental nas escolas, no Programa de Saúde na Escola e no Programa Geração Consciente
  • Programa Estadual de Incentivos para Atenção Primária à Saúde (Piaps), com envio de recursos para municípios que realizam mais atividades de saúde mental
  • Linha de financiamento para oficinas terapêuticas, com 300
  • Em municípios pequenos sem equipe especializada, há o financiamento dos Núcleos de Apoio à Atenção Básica (NAAB), com equipes multidisciplinares
  • Solicitação de habilitação de Caps Infantojuvenil pelos municípios
  • Comitê Estadual de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio, que trabalha com esta faixa etária
  • O Ministério da Saúde informou, em nota, que o SUS oferece cuidado integral a pessoas com transtornos mentais. Por meio da Atenção Primária à Saúde e dos Caps, equipes multiprofissionais oferecem assistência e cuidado terapêutico a jovens, com atividades e práticas integrativas. 

    Em 2023, foi criado o Departamento de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas e iniciada a construção de 200 Caps, dos quais 150 são financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimento previsto de R$ 409 milhões. Ainda em 2023, o governo federal investiu R$ 16,6 bilhões na Raps.

    Atualmente, segundo o governo, 314 Caps Infanto-juvenis estão em operação no país. Sobre os leitos, o ministério informou na sexta-feira (30) que o RS tem 596 leitos de saúde mental em hospitais gerais, mais do que o estipulado em portaria federal – que define um leito do tipo para cada 23 mil habitantes. A pasta também informou que foram aprovados mais 25 leitos na região de Porto Alegre. 

    Sinais de alerta

    Os sinais de alerta, conforme os especialistas, são qualquer sofrimento mais intenso a ponto de causar modificação no padrão habitual: prejuízo no estudo, nas relações ou no trabalho; isolamento; aumento de consumo de substâncias; menos prazer nas atividades cotidianas.

    No caso dos adolescentes, é preciso que, em casa e na escola, seja realizada a escuta desses jovens, frisa o psicólogo e conselheiro vice-presidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRPRS), Ademiel de Sant'anna Jr. Além disso, deve-se entender que o tratamento não ocorrerá somente com o adolescente e deve incluir pais e outras pessoas.

    — Escutem seus filhos, percebam o tempo que eles estão na tela e fora da tela, qual é o tempo de qualidade que tem sido construído? Qual o tempo de interação? Será que existem momentos em que a tela não está presente?.

    Tratamentos

    A busca por uma avaliação profissional  com um psicólogo ou psiquiatra é um o importante para entender a demanda. O tratamento dependerá do quadro. Exercício físico, com um componente aeróbico, tem se mostrado importante, aponta Rohde. 

    Outro ponto são as intervenções psicoterápicas e, em algumas situações, é necessário o uso de medicação. Psicoeducação também é apontada para diminuir o estigma.

    Onde buscar ajuda

    É possível buscar atendimento em saúde mental em Unidades Básicas de Saúde, em ambulatórios de saúde mental, nos Centro de Atenção Psicossocial (Caps), na rede de pronto atendimento e em hospitais gerais.

    Quanto aos planos de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determina cobertura obrigatória para consultas médicas em número ilimitado, internação hospitalar, atendimento em hospital-dia psiquiátrico, consultas e sessões com psicólogo e com terapeuta ocupacional.

    A Resolução Normativa nº 465/2021 determina que a atenção prestada aos portadores de transtornos mentais deverá priorizar o atendimento ambulatorial e em consultórios, utilizando a internação psiquiátrica apenas como último recurso terapêutico e indicação do médico.

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