Muitas pessoas têm dor logo após períodos de estresse ou excitação. Mas há outros fatores. Veja os mais comuns:
Alimentos e bebidas
Hábitos de alimentação e sono
Variações bruscas de temperatura e de umidade do ar
Menstruação e fatores hormonais
Fonte: Ministério da Saúde
A toxina botulínica é uma neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, comumente utilizada para correções faciais – as linhas de expressão do rosto. Popularizada pela marca Botox, sua utilidade como ferramenta de alívio da enxaqueca foi descoberta casualmente. Portadores da doença perceberam a redução das dores após aplicações para outras finalidades. O método é indicado para casos com frequência igual ou superior a 15 dias por mês de sofrimento e precisa ser aplicado a cada três meses, seguindo protocolo específico. A substância precisa ser injetada em 31 a 39 pontos espalhados por testa, nuca, ombro e lateral da cabeça. Ao todo, são utilizadas de 155 a 195 unidades de Botox.
Estudo da My Migraine Voice, promovido pela Novartis em parceria com a Aliança Europeia para Enxaqueca e Cefaleia (European Migraine and Headache Alliance), mostra que 82% dos entrevistados brasileiros, portadores da doença, sofrem impacto da enxaqueca na vida social. Para 72%, crises também têm efeito negativo nos relacionamentos amorosos. Inclusive afetou a vida sexual de 56% dos pacientes. Foram entrevistadas 11 mil pessoas, no segundo semestre do ano ado, que sofrem com enxaqueca em 31 países, incluindo o Brasil, com participação de 851 pacientes.
O comportamento está diretamente ligado à enxaqueca. O combate às dores a, também, por medidas simples relacionadas a sono, alimentação e mente.
MARIO PERES
Neurologista da Sociedade Brasileira de Cefaleia
A enxaqueca atinge 30 milhões de pessoas no país. A maioria dos afetados tem de 25 a 45 anos. Após os 50, a taxa tende a diminuir, principalmente em mulheres. Quando se trata de crianças, ocorre em 3% a 10%, afetando igualmente ambos os sexos antes da puberdade. Após essa fase, o predomínio é no sexo feminino. Entre as mulheres, o problema chega a até 25%, mais que o dobro da prevalência entre os homens, segundo o Ministério da Saúde.
Fonte: My Migraine Voice