Crise de ausência – Ocorre quando a pessoa se apresenta desligada por alguns instantes. Geralmente ela retorna ao que estava fazendo em seguida.
Crises parciais simples – É quando o paciente apresenta distorção de percepção, podendo perder o controle dos movimentos de uma parte do corpo. Pode estar associada com sensação de medo e mal-estar no estômago.
Crise parcial complexa – É um quadro semelhante ao anterior, porém com perda da consciência. Quando a pessoa volta, pode apresentar confusão e perda da memória.
Crise tônico-clônica – Há perda da consciência. Pode haver queda, com o corpo ficando rígido, com movimentos nas extremidades corporais, como contração e tremor.
Como agir para ajudar
Em episódios epiléticos que duram mais de cinco minutos, a recomendação é a procura por atendimento médico. Antes disso, é importante saber como agir para deixar a pessoa segura durante a crise.
Manter a calma é fundamental, além de tranquilizar outras pessoas que podem estar próximas.
Todas as ações devem ser feitas para preservar a integridade do paciente que está enfrentando uma convulsão.
A orientação inicial é evitar que a pessoa caia no chão, mas deitá-la, de costas, e colocar sob sua cabeça algo macio.
Não se deve segurar a pessoa para que ela não se mexa, mas é importante manter a cabeça virada para o lado, para evitar que ela se sufoque, e a barriga voltada para cima.
Outra atitude importante é afastar tudo que pode gerar algum risco para a pessoa que está convulsionando.
Também é permitido afrouxar as roupas.
Fique ao lado da pessoa até a crise ar e controle o tempo. Se em cinco minutos o evento não terminar, acione um médico.
Depois que acabar, deixe a pessoa descansar por um tempo e, se possível, permaneça à disposição.
Não tente colocar nada dentro da boca da pessoa, não jogue água, não aproxime nada do seu rosto e não dê tapas.