Um novo procedimento istrativo foi instaurado pelo MPF, mas a conclusão depende do andamento do processo criminal no TRF.
Em 2004
De acordo com os autos do processo de 2004, o procurador teria se envolvido em um acidente com um casal em uma motocicleta em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Na ocasião, ele teria deixado de prestar socorro às vitimas e teria desacatado os policiais militares que atenderam a ocorrência.
No dia seguinte, em o Fundo, foi acusado de agredir um advogado. Os dois fatos foram julgados no mesmo processo. A defesa alegou que o procurador não prestou socorro porque corria o risco de ser agredido e a conduta dos policiais teria sido ilegal.
Sobre a agressão, a defesa afirmou que as vias de fato foram recíprocas. Durante o processo, a defesa instaurou o procedimento de problemas mentais, mas o Tribunal encerrou o incidente e prosseguiu com o caso.
Contraponto
O advogado do procurador, João Jaccottet, defende que Roso teve um surto psicótico e que tem problemas psiquiátricos. Jaccottet alega que a versão da vítima é contraditória e que não está confirmado se a agressão aconteceu.
"O que houve com ele foi lastimável, ele tem uma patologia psiquiátrica, já tinha antecedentes (por surto) e está sendo comprovado através da perícia. Está bem complicada a situação psiquiátrica dele, como já vinha se manifestando há um bom tempo. O processo está em sigilo porque estamos tratando de uma pessoa doente. As pessoas que ocupam cargo público têm que dar satisfação à sociedade. Mas, neste caso, é uma pessoa que tem patologia psiquiátrica e merece ter a privacidade resguardada. O processo criminal foi suspenso em razão da instauração do incidente de insanidade mental. Depois de apurada a doença, o processo continua e vai ser aplicada uma medida de segurança compatível com as necessidades dele."