HISTÓRICO DO DESAPARECIMENTO
1º de junho, gravação de clipe funk e últimos contatos
– Naquela quinta-feira, a jovem participou, como modelo, da gravação de um videoclipe do funkeiro Leonardo Antônio dos Santos Gomes, o MC Leo, em uma casa no bairro Tristeza, na zona sul de Porto Alegre. É a última informação do paradeiro de Nicolle.
– A polícia acredita que o MC Leo foi uma das últimas pessoas a terem contato com a jovem antes do desaparecimento. "No dia, a Nicolle parecia estar bem feliz, super à vontade. Não conversamos muito, porque eu estava gravando, mas não notei nada fora do normal", disse o funkeiro. Ainda segundo ele, Nicolle foi ao local das gravações com um jovem, que teria apresentado como seu primo, mas que o músico disse não conhecer. Ao final do clipe, MC Leo disse não ter tido mais contado com ela.
2 de junho, o desaparecimento
– Nicolle desapareceu numa sexta-feira, por volta das 20h, após seu pai, Sidnei Castilho da Silva, 48 anos, sair para comprar um lanche para os dois. Na volta, a filha havia desaparecido. Segundo ele, a casa não apresentava sinais de arrombamento.
13 de junho, registro na polícia
– Somente 11 dias depois do desaparecimento, o pai de Nicolle registrou o caso na polícia. Segundo Sidnei, ele sentiu que algo estava errado no domingo, um dia e meio após o desaparecimento da filha, porém acreditava que ela poderia estar na casa de algum amigo.
– A demora pode ter prejudicado parte das investigações, como localização de imagens de segurança e de testemunhas.
14 de junho, localizada a última imagem de Nicolle
– Após abrir a investigação, a polícia localizou uma imagem – em princípio a única e a última – de Nicolle na noite do desaparecimento: ela é vista entrando em um carro Peugeot 208 prata, em frente à casa onde mora com o pai, no bairro Vale do Sol, em Cachoeirinha. Segundos após a jovem embarcar – ela tenta entrar pela porta traseira, mas acaba ingressando no lugar do carona –, pelo menos seis clarões são vistos na parte de trás do veículo, antes de que ela desapareça. Veja a imagem:
3 de julho, quebra de sigilo do Facebook de Nicolle
– Após um pedido da Polícia Civil, a Justiça determinou a quebra de sigilo da conta do Facebook da jovem. O o às conversas recentes de Nicolle na rede social são consideradas essenciais para o avanço da investigação. Já o sigilo telefônico – que também foi quebrado – não auxiliou a polícia, pois nenhuma ligação de número estranho ou suspeito foi encontrada.
4 de julho, polícia inicia investigação nas redes sociais
– Policiais civis analisam 200 páginas de conversas do Facebook de Nicolle. Para a surpresa do delegado Leonel Baldasso, o perfil dela foi ado duas vezes no final do mês, quando a menina já estava há mais de 20 dias sem dar notícias. A polícia investiga quem teria ão o perfil e está lendo e averiguando todas as mensagens e publicações, com intuito de encontrar novas pistas que levem à solução do caso.
– Conforme Baldasso, devido às dificuldades em ar as mensagens do WhatsApp, serão solicitados outros dados que levem a um avanço das investigações, como a localização dos celulares com os quais Nicolle entrou em contato e dos que entraram em contato com a jovem.
5 de julho, as hipóteses
– A polícia ainda trabalha com três hipóteses para o caso: ela estar escondida, que esteja sendo mantida em cárcere privado ou que tenha sido morta. A Polícia Civil pede para quem tiver informações que ligue para o (51) 3470-1122 ou 197.