A polícia acredita que desavenças relacionadas ao tráfico de drogas na região do conjunto habitacional do Jardim Leopoldina teriam motivado a execução dos três. Silva, que usava documentos do irmão, havia sido condenado a 10 anos de prisão por tráfico de drogas. Pelo menos cinco anos da pena foram cumpridos em um presídio de Arroio dos Ratos, até que ele recebeu o benefício de progressão ao regime semiaberto em 22 de agosto de 2017.
Depois, em 15 de março de 2018, ou a cumprir pena alternativa com uma tornozeleira eletrônica, mas rompeu o equipamento e se tornou foragido, em 18 de agosto deste ano. No entanto, para a polícia, ele não teria deixado a atividade criminosa.
O delegado Cassiano Cabral, responsável pela investigação, afirma que equipes aram a madrugada desta segunda-feira (24) trabalhando no caso e que houve avanços, mas o sigilo é mantido para não prejudicar a investigação. Cabral adiantou que acredita que os assassinos sabiam detalhes da rotina das vítimas no dia da execução.
No local, foram encontradas diversas cápsulas de calibres 556, de fuzil, e de pistola 9 milímetros. O veículo usado pelos criminosos foi encontrado horas depois, incendiado no bairro Mario Quintana. A perícia analisou o veículo, mesmo que o fogo e a chuva que cai sobre Porto Alegre tenham atrapalhado o recolhimento de indícios.