Os ataques aconteceram nos dias 19 e 21 de junho, nos bairros Nonoai e Aberta dos Morros. Quatro mulheres e um adolescente foram atingidos pelo líquido, que o IGP confirmou ser ácido.
Uma das vítimas é Bruna Machado, que voltava para casa depois de um dia inteiro de faxina. O agressor se aproximou de bicicleta, e jogou o líquido na direção dela.
— Eu achei que estava caindo, derretendo o meu rosto — conta.
Ela teve queimaduras profundas no rosto e no braço. Por pouco os olhos não foram atingidos.
As roupas atingidas pelo líquido foram periciadas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), que constatou se tratar de ácido sulfúrico.
— É um ácido extremamente forte, corrosivo, tem um poder de desidratação muito grande. A hora que tocar na pele vai desidratar, vai formar uma queimadura química, então o dano é bem agressivo na pele ou em outros materiais que sejam suscetíveis a esse ácido — explica o perito criminal Marcos José Souza Carpes.