Logo no começo da viagem, o motorista teria dito que produzia aromatizantes para carro e perguntado se ela gostaria de sentir o cheiro, para avaliar o produto. A jovem afirma que negou o pedido. Depois, o homem teria fechado as janelas traseiras do veículo e ligado o ar-condicionado. Ela afirma ainda que o suspeito também ou a mudar o trajeto, fazendo desvios desnecessários.
— Eu perguntei por que ele estava mudando a rota. Ele disse que aquelas ruas estavam em obra, mas sei que não estão. Aí vi que o vidro dele estava aberto e o meu fechado. Ele ligou o ar-condicionado no máximo, mas fechou a saída de ar dele, deixou só uma aberta, direcionada para mim. Quando eu tentei abrir os vidros, ele não deixou porque disse que ia bater sol no banco.
A jovem relata que ou a sentir um cheiro diferente do comum, além de se sentir tonta e com a boca e garganta secas. Durante a viagem, ela ou a trocar mensagens e alertou o marido, que a aguardava na porta do condomínio em que moram.
— Quando chegou perto da minha rua, ele tava com uma velocidade super-reduzida. Eu tava perto de casa e resolvi pular. Já tava ficando tonta. Não pensei em nada na hora, nem que poderia me machucar. Só sabia que tinha que sair dali, me atirar daquele carro. Senti que iria desmaiar e só quis sair dali o mais rápido possível. Fui pensar no risco de me jogar só quando já estava no hospital.
A jovem conta que foi acudida por pessoas que estavam em uma parada de ônibus próxima do local em que ela caiu. O marido dela, que estava no condomínio a alguns metros, também foi até ela. A assistente istrativa afirma que chegou a desmaiar na rua, depois que saiu do veículo.
Uma viatura que ava pelo local conduziu a jovem até o Hospital Vila Nova, onde ela foi atendida. A assistente istrativa relata que acordou quando estava no veículo policial. Teve escoriações no quadril e nas pernas, mas a bem.
A jovem diz que, depois que saltou do veículo, o motorista teria feito retorno na via e voltado ao local. Uma câmera de segurança gravou o momento em que o carro saiu. A jovem acredita que o homem pretendia pegá-la, mas que desistiu ao vê-la acudida por populares.
Quando deixou o hospital, a jovem se deslocou até a polícia, para registrar ocorrência. Ela relatou ainda que, para fazer o registro, solicitou os dados do motorista à amiga que chamou a corrida. Nesse momento, percebeu que a foto do homem no aplicativo não correspondia ao motorista que a conduziu.
Em um segundo momento, ela verificou novamente a foto e percebeu que, de fato, era o mesmo motorista. A jovem acredita que a confusão possa ter ocorrido devido ao mal-estar provocado pelo incidente.
GZH tentou contato com a assessoria de imprensa do InDriver, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
