O conjunto propulsor do Pulse combina o motor T200 Flex de 125 cv (gasolina) até 130 cv (etanol) de potência e força (torque) de 20,4 kgfm com a transmissão automática continuo variável (CVT) que simula sete velocidades. No sistema híbrido leve da Fiat, o motor elétrico multifuncional substitui o alternador e motor de partida e auxilia o motor flex na partida e baixas velocidades.
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O sistema gera força (torque) adicional para o motor térmico do veículo e energia elétrica para carregar as baterias de chumbo-ácido de 68Ah e de íon de lítio de 11Ah (instalada sob o do banco do condutor), ambas de 12V, que fornecem energia ao motor elétrico. A potência adicional é de até 4 cv e a força de 1 kgfm, o que garante melhor performance e redução de consumo de combustível e de emissões.
O módulo de comutação conecta, separa e controla as duas baterias para garantir a operação eficiente e a carga adequada. Pelos dados da Fiat, o percentual de redução de consumo é de 10,7% tanto na gasolina, quanto no etanol.
o por aproximação e partida por botão, a coluna de direção tem ajuste de altura e profundidade e o volante é multifuncional. O quadro digital de instrumentos de sete polegadas mostra a operação do sistema híbrido. O grafismo permite ao condutor acompanhar o consumo, nível e regeneração de energia.
O multimídia tem tela de 10,1 polegadas sensível ao toque e comando por voz interativa com Android Auto, Apple CarPlay e aplicativos sem fio. A tela mostra também imagem da câmera de ré. O Wi-Fi é nativo e a recarga do celular é por indução.
Os bancos são revestidos em couro, o ar-condicionado automático digital conta com saídas para o banco traseiro. O freio de estacionamento é eletrônico.
O Impetus conta com airbags frontais e laterais, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, frenagem automática de emergência, alerta de colisão frontal, assistente de permanência em faixa, de partida em rampa e de farol alto e monitoramento de pressão dos pneus, entre outros.
O comportamento do Impetus híbrido remete ao das diversas versões flex que já rodamos mas com detalhes específicos, principalmente no trânsito urbano. Nas ruas com o fluxo congestionado deu para sentir o funcionamento do sistema híbrido e acompanhar a carga da bateria no quadro digital de instrumentos.
O motor elétrico entrou em ação nas partidas, retomadas de velocidade e auxiliou em trechos com aclives sem a necessidade de pisar forte no acelerador. A dirigibilidade melhorou e o bom isolamento acústico reduziu o nível de ruido interno.
Nas rodovias em velocidades mais elevadas a atuação do sistema foi reduzida. O bom conjunto propulsor garantiu a potência e força para ultraagens rápidas e seguras. Pelo grafismo do quadro de instrumentos acompanhamos a recarga da bateria que permaneceu a maioria do tempo cheia nas velocidades mais elevadas.
A boa suspensão absorveu as irregularidades do pavimento como buracos, lombadas e quebra-molas. Nos trechos sinuosos, o balanço da carroceria foi mínimo e os recursos eletrônicos de apoio à condução auxiliaram sempre que preciso.
O consumo de combustível do Pulse T200 Hybrid pelos dados da Fiat tem uma redução de 10,7% com etanol e gasolina. Pelo Inmetro, o consumo é de 13,4 km/l na cidade e 14,4 km/l em rodovia com gasolina e 9,3 km/l e 10,2 km/l com etanol.
Durante nossa avaliação, sempre com gasolina, as médias variaram de 9,6 km/l a 13,5 km/l conforme o fluxo de trânsito. Nas rodovias, em velocidade constante, foram de 14,3 km/l a 17,6 km/l, a 80 km/h, e de 10,9 km/l a 15,2 km/l a 110 km/h.
O Pulse híbrido leve melhorou a eficiência energética e o consumo de combustível no trânsito urbano. O sistema elétrico auxiliou o propulsor flex do utilitário esportivo cupê na partida e em baixas velocidades e reduziu o consumo principalmente no trânsito urbano.
O sistema que permitiu a Fiat avançar na eletromobilidade é simples, eficiente e de custo reduzido. Recurso que chegará a outros modelos da marca italiana e da Stellantis.
A combinação do conjunto propulsor flex com o sistema elétrico melhorou o consumo, a dirigibilidade e o comportamento sem comprometer o desempenho do Pulse. Para quem roda mais na cidade, o custo adicional da versão híbrida em relação a flex em torno de R$ 2 mil será compensado.
Como sempre, na decisão de compra é importante a avaliação do uso em relação ao custo/beneficio do Pulse hibrido com as demais versões do utilitário esportivo cupê Fiat. Também com seus concorrentes independente do sistema de propulsão .