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Apesar de não terem sido gravadas no mesmo dia, as cenas que sucedem a sequência da correria na ponte mostram André e Feitosa partindo para a escadaria da ponte. Ali, o protagonista havia preparado uma armadilha para o seu inimigo (que era um ex-amigo): ele colocou estacas no meio da areia em que ambos costumavam pular.
Feitosa sempre se orgulhava de pular de uma parte mais alta do que André, enquanto o minimizava chamando-o de "cagalhão". Para Júlio Andrade, a cena em questão é tão emblemática quanto foi complicada de ser feita. Segundo ele, um grande time foi envolvido para conseguir criar o momento da melhor maneira possível — de dublês a efeitos especiais, com caixas empilhadas para amortecer a queda.
— Claro que eu não pulei da parte mais alta. Foi da parte mais ou menos, mas já foi uma adrenalina incrível, suficiente para nunca mais esquecer. E é uma cena tão legal e tão emblemática que até hoje as pessoas que se lembram e me encontram na rua querem falar de O Homem Que Copiava e me chamam de cagalhão. "Cagalhão!". Então, esse "cagalhão" foi um "cagalhão" que ficou para a história. E eu tenho o maior carinho por essa cena e por esse filme — recorda Andrade.