A partir de segunda, a taxa mínima para imóveis residenciais será de 8,5% ao ano, e a máxima será de 9,75% ao ano. Uma das novidades é que esses juros serão os mesmos para imóveis no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) — até R$ 1,5 milhão e com uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) — e no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), acima desse valor e sem uso do Fundo.
Como os juros no SFI costumavam ser maiores, a vantagem será maior para imóveis acima de R$ 1,5 milhão. De acordo com cálculo do coordenador do MBA em Finanças do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), Filipe Pires, para um imóvel de R$ 2 milhões, a economia com as novas taxas chega a R$ 421 mil.
— Mas isso não quer dizer que a redução vale mais a pena, ou é mais indicada, para imóveis nessa ou naquela faixa. O benefício da medida se estende para todos, em maior ou menor escala, conforme o valor do imóvel — analisa Pires.
Uma outra simulação, feita pelo educador financeiro Adriano Severo, revela uma economia de R$ 4 mil para um finamento de R$ 100 mil na Caixa pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), no qual as parcelas têm valores decrescentes. Confira abaixo.