• Oito em cada 10 empresas, segundo pesquisa da MIT Technology Review Brasil, pretendem manter algum tipo de home office 
  • Quase 10% dos entrevistados não querem mais voltar para o escritório
  •  Destes, o maior grupo é de pessoas entre 35 e 44 anos (48%), que entendem que podem conciliar atribuições pessoais e profissionais em casa
  • 100% das pessoas ouvidas dizem acreditar que, quando a pandemia acabar, as empresas devem adotar um modelo híbrido, que mistura trabalho presencial e remoto
  • Quem pode se destacar

    De acordo com o estudo da MIT Technology Review Brasil, duas características são associadas a um melhor desempenho no home office — e podem ajudar a conquistar espaços. A primeira delas é disciplina. Indivíduos conscienciosos, segundo a pesquisa, tiveram resultados mais produtivos trabalhando em casa. A segunda marca é a capacidade de adaptação: pessoas com maior abertura a situações novas também se destacaram.

    — Não adianta ser aberto ao novo e indisciplinado. O mesmo vale para quem é disciplinado, mas muito fechado. Os indivíduos que se saíram melhor nesse ambiente novo foram aqueles que apresentaram esses dois traços de personalidade. A partir de agora, essas qualidades farão cada vez mais diferença — afirma André Miceli, editor-chefe da revista e professor da Fundação Getulio Vargas.

    Liberdade para escolher

    Além de avaliar o modelo ideal de trabalho no futuro, muitas empresas se preocupam em dar aos funcionários a oportunidade de decidir sobre qual formato preferem. ada a pandemia, a medida é recomendada pela presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Estado (ABRH-RS), Crismeri Delfino Corrêa:

    — O home office é ótimo, mas ficou claro que não serve para todo mundo, e a gente precisa acolher as pessoas que não se adaptaram. As empresas devem compreender isso. Estamos em um momento de transição. 

    Nas Lojas Renner, que vêm adotando o teletrabalho para cargos istrativos, essa é a perspectiva. Conforme Clarice Martins Costa, diretora de RH da companhia, a intenção é, no futuro, manter o formato híbrido onde for possível, oferecendo a chance de escolha.

    — Acreditamos na importância de que todos tenham liberdade para conversar com seus gestores e chegar a uma fórmula que equilibre bem-estar e produtividade — resume Clarice.


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