
O Centro de Acolhimento de Primatas e Aves (Primaves) de o Fundo recebeu quatro novos moradores nesta semana. Um casal de harpias, uma jaguatirica e um tamanduá-bandeira agora estão abrigados no espaço do norte gaúcho voltado à proteção de animais sem condições de voltar para a natureza (veja no vídeo abaixo).
O Primaves funciona desde 2004 como um lar definitivo a animais silvestres. Eles chegam na instituição encaminhados pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e, em sua maioria, são vítimas de apreensões do tráfico de animais, resgate em áreas urbanas e caça ilegal.
O casal de harpias que acaba de chegar em o Fundo foi resgatado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Com suas penas imponentes e olhar poderoso, são as maiores aves de rapina das Américas e uma das maiores águias do mundo, podendo chegar a 1,20 metro de altura e 2 metros de comprimento da ponta de uma asa à outra.
Além das harpias, uma jaguatirica é outra nova moradora do espaço. Ágil e observador, o felino de pequeno porte é um exímio predador da fauna brasileira que ainda não corre risco de extinção.
A terceira espécie que chegou ao Primaves nesta semana foi o tamanduá-bandeira: tranquilo e curioso, o animal tem uma cauda grande e peluda, pode medir até 1,20 metro de comprimento e chegar aos 45 quilos. Diferente da jaguatirica, o tamanduá-bandeira está classificado como "vulnerável" na lista vermelha dos animais em risco de extinção.
Veja os novos moradores do Primaves
Os cerca de 450 animais que vivem no local podem ser visitados todos os dias, das 14h às 18h. O valor de entrada é de R$ 15 para as crianças e R$ 20 para adultos.
Escolas também podem agendar visita ao espaço, que fica no distrito de Bela Vista, zona rural de o Fundo. Empresas privadas podem apoiar o Primaves através da doação de recursos financeiros e mantimentos para os animais.