
As dúvidas com relação à implantação do campus da UFRGS em Caxias do Sul ocuparam boa parte do debate na sessão desta quarta-feira (11) na Câmara. O tom foi de cobrança à continuidade do processo e o temor de que a Serra fique mais uma vez sem a sonhada universidade federal.
Rafael Bueno classificou as promessas como um "engodo", já que a instituição chegou a anunciar a instalação em Farroupilha no ado e o projeto não foi para a frente.
— Isso aqui parece a Maesa. Quando está quase terminando o estudo, começa outro estudo — declarou.
O andamento do processo também foi cobrado pelos vereadores Andressa Marques (PCdoB) e Claudio Libardi (PCdoB), Calebe Garbin (PP) e Elói Frizzo (PSB). Os parlamentares defenderam que as bancadas se unam para conversar com o Conselho Universitário da UFRGS, com a reitoria e com o Ministério da Educação.
Frente parlamentar busca reunião
A vereadora Rose Frigeri (PT), que preside a frente parlamentar da Câmara que trata da instalação da UFRGS em Caxias disse que o grupo já pediu uma reunião com a reitoria da universidade e vai organizar uma ida a Brasília para conversas com o Ministério da Educação.
Ela afirmou que setores da UFRGS defendem que o R$ 60 milhões já reservados para o campus de Caxias sejam destinados para unidades da Capital. No entanto, segundo Rose, o montante não pode ter outra destinação. Ou seja, se o campus de Caxias não sair, a UFGRS perde o o ao recurso.