
Um debate durante o Show dos Esportes na Rádio Gaúcha Serra levantou uma questão interessante: o que fará o torcedor do Juventude ir ao Alfredo Jaconi diante do Fortaleza?
O time não tem ajudado em campo e a perspectiva é de, em meio a um feriadão, mais um jogo onde a vitória é mais improvável do que um novo tropeço. Dentro de casa, a campanha é pífia, com apenas duas vitórias. É um dos tantos motivos que explicam a lanterna no Brasileirão.
Mesmo assim, há motivos para que o torcedor se faça presente. E não são poucos. O maior deles é justamente a paixão pelo clube. De estar sempre ao lado, nas boas e nas ruins. De seguir acreditando no improvável e, mais do que isso, vivenciar o ambiente do Alfredo Jaconi.
E isso remete a um outro motivo: é jogo de Série A. Só quem esteve apoiando a equipe em tantos duelos deprimentes nas séries inferiores, logo ali atrás, sabe o que significa estar nessa condição. O rebaixamento provavelmente virá e, até por isso, é outro domingo para degustar a elite.
Além disso, por mais que a paixão do torcedor faça com que as críticas sejam muito fortes neste momento, é importante entender o tamanho do Juventude no atual cenário. Os erros, obviamente, aconteceram. De toda forma, voltar para a Série B não é nenhum fim do mundo para um clube que hoje está muito melhor estruturado do que há quatro ou cinco anos.
O mais importante é que os jogadores tenham atitude e uma postura de valentia para os jogos finais. Aí sim, o torcedor jaconero vai voltar a sentir o orgulho e a vontade de se fazer presente na sua casa, mesmo que o rebaixamento se confirme.