
Em um cenário de recursos mais escassos e diante dos gigantes do futebol brasileiro, é natural que o Juventude precise apostar mais. Em jovens, em atletas que estavam sem espaço em outros clubes ou até em destaques de divisões inferiores.
Só que, neste contexto, é muito difícil acertar na maioria dos casos. Em 2024, o Ju apostou em João Lucas, Caíque, Oyama, Edson Carioca, Jean Carlos e Lucas Barbosa, entre outros. Na comparação com a atual temporada, o percentual de jogadores que deram uma resposta positiva foi bem inferior.
Na avaliação feita pela equipe de esportes do Pioneiro e Gaúcha Serra, dois nomes se destacaram mais: Batalla e Ênio. O segundo acabou envolvido no Brasileirão em uma suspeita por conta de manipulação de resultados para apostas. Ficou de fora de três jogos e perdeu o melhor ritmo. Já o colombiano é o melhor atacante da temporada, mas oscila muito durante as partidas.
Existem ainda aqueles nomes que têm margem de evolução. Curiosamente, Marcos Paulo, que chegou como lateral, se afirmou na zaga. Adriano Martins e Giraldo, que foram bem no Gauchão, perderam espaço no Brasileiro.
No mais, o Juventude optou pela quantidade em alguns setores, e agora precisará encontrar qualidade. A lista de apostas que não deram certo, e mostraram que não tem potencial para jogar na Série A, tem Petterson, Garcez, Felipinho, Vitor Pernambuco, Cipriano e Marcão. As extremas, a lateral esquerda e o gol deverão ser as prioridades nas contratações da janela de julho.
Podem até chegar poucas peças, mas elas precisam ser certeiras para fazer o Juventude ser mais forte no Brasileirão.