Correção: a informação de que as aulas no Estado retornam dia 20 de fevereiro está incorreta. As aulas retornam no dia 19 de fevereiro. A informação incorreta permaneceu no ar entre às 20h06min de 09/02/2024 até as 17h17min do dia 13/02/2024.
Mesmo com o retorno das aulas, marcado para o próximo dia 19, a Escola Estadual de Ensino Médio Professor Apolinário Alves dos Santos, em Caxias do Sul, seguirá fechada por problemas na rede elétrica. Em dezembro de 2023, o colégio no bairro Sagrada Família foi interditado após curtos-circuitos na fiação das salas de aula e outros espaços.
Conforme a diretora da escola, Marili Rigon Zandoná, o Estado fez a primeira promessa de resolver o problema até 18 de fevereiro, um dia antes da volta às aulas. Porém, os trabalhos de conserto ainda não iniciaram e o prazo prometido pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) ou para até o fim do primeiro semestre deste ano.
Com isso, os 570 estudantes matriculados no Apolinário, entre turmas de Ensino Fundamental e Ensino Médio, terão que ser realocados para a Escola Estadual Evaristo de Antoni, no bairro São José. A solução já foi adotada no fim de 2023 para que cerca de 200 alunos pudessem encerrar o ano letivo — o restante finalizou os estudos de forma online.
Já o Evaristo tem 620 estudantes matriculados. Assim, a estrutura do colégio no bairro São José atenderá mais de mil estudantes entre os turnos da manhã, tarde e noite neste início de ano letivo.
De acordo com a diretora Marili, com a falta da reforma para o novo ano letivo, a alternativa de aulas remotas foi analisada, mas, segundo ela, não existe uma lei que embase o formato. Por ser um contexto diferente da pandemia, quando o modelo foi adotado, a decisão do Estado é realocar os alunos na escola mais próxima e que tenha estrutura que possa acolhê-los.
— A questão estrutural o Estado não resolveu. Então, tem que resolver de outra forma, que é alocar em outra escola que possa nos receber. Em questão de logística, proximidade do Apolinário e que tem salas disponíveis — afirma a diretora.
Com a escola fechada, a diretora relata que muitos pais e mães estão pedindo a transferência dos filhos para outros colégios. O motivo é a dificuldade de levar os estudantes até a Evaristo de Antoni.
— Reduziu o número de turmas, e estamos trabalhando em cima da carga horária e de novas turmas — relata Marili.
A reportagem entrou em contato com a Seduc e com a 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE). O Estado afirma que o projeto para a obra foi concluído e uma empresa será contratada via dispensa de licitação. Anteriormente, foi informado que o orçamento é de R$ 111,2 mil. Um prazo não foi divulgado pelo governo estadual. Já a 4ª CRE não manifestou-se até a publicação da matéria.
